"VIGÍLIA PASCAL
I - CELEBRAÇÃO DA LUZ
1 - BÊNÇÃO DO FOGO
(Apagam-se as luzes)
S - Meus irmãos e minhas irmãs, nesta noite santa, em que nosso Senhor Jesus Cristo passou da morte à vida, a Igreja convida seus filhos dispersos por toda a terra a se reunirem em vigília e oração.
Se comemorarmos a Páscoa do Senhor ouvindo sua palavra e celebrando seus mistérios, podemos ter a firme esperança de participar do seu triunfo sobre a morte e de sua vida em Deus.
ORAÇÃO DA BÊNÇÃO
S - Ó Deus, que pelo vosso Filho trouxestes àqueles que creem o clarão de vossa luz, santificai + este novo fogo. Concedei que a festa da Páscoa acenda em nós tal desejo do céu, que possamos chegar purificados à festa da luz eterna. Por Cristo, nosso Senhor.
T - Amém.
2 - PREPARAÇÃO DO CÍRIO
(O sacerdote grava uma cruz no Círio. No alto da cruz coloca a primeira letra do alfabeto e, no outro extremo, a última letra do alfabeto. Acrescenta, depois: 2018).
S - Cristo ontem e hoje;
Princípio e Fim;
A e Z;
a ele o tempo
e a eternidade;
a glória e o poder;
pelos séculos sem fim.
T - Amém.
(O sacerdote aplica cinco grãos de incenso na cruz lembrando as chagas de Cristo)
S - Por suas santa chagas,
suas chagas gloriosas,
o Cristo Senhor
nos proteja
e nos guarde.
T - Amém.
(O sacerdote acende o Círio Pascal)
S - A luz do Cristo que ressuscita resplandecente dissipe as trevas de nosso coração e nossa mente.
PROFISSÃO DO CÍRIO
(O Círio é introduzido na Igreja, e aclamado em três momentos)
S - Eis a luz de Cristo!
T - Demos graças a Deus!
S - Eis a luz de Cristo!
T - Demos graças a deus!
(Algumas pessoas podem acender velas no Círio e passar a chama umas às outras.)
S - Eis a luz de Cristo!
T - Demos graças a Deus!
(Acendem-se todas as luzes. Durante a Proclamação da Páscoa, em destaque, o Círio Pascal)
3 - PROCLAMAÇÃO DA PÁSCOA
S - (Proclamação da Páscoa)
Exulte o céu, e os Anjos triunfantes, mensageiros de Deus, desçam cantando; façam soar trombetas fulgurantes, a vitória de um Rei anunciando.
Alegre-se também a terra amiga, que em meio a tantas luzes resplandece; e, vendo dissipar-se a treva antiga, ao sol do eterno Rei brilha e se aquece.
Que a mãe Igreja alegre-se igualmente, erguendo as velas deste fogo novo, e escute, reboando de repente, o aleluia cantado pelo povo.
S - O Senhor esteja convosco.
T - Ele está no meio de nós.
S - Corações ao alto.
T - O nosso coração está em Deus.
S - Demos graças ao senhor, nosso Deus.
T - É nosso dever e nossa salvação.
Sim, verdadeiramente é bom e justo cantar ao Pai de todo o coração, e celebrar seu Filho, Jesus Cristo, tornado para nós um novo Adão.
Foi ele quem pagou do outro a culpa, quando nós à morte se entregou: para apagar o antigo documento na cruz todo o seu sangue derramou.
Pois eis agora a Páscoa, nossa festa, em que o real Cordeiro se imolou: marcando nossas portas, nossas almas, com seu divino sangue nos salvou.
Esta é, Senhor, a noite em que do Egito retirastes os filhos de Israel, transpondo o mar Vermelho a pé enxuto, rumo à terra onde correm leite e mel.
Ó noite em que a coluna luminosa as trevas do pecado dissipou, e aos que creem no Cristo em toda a terra em novo povo eleito congregou!
Ó noite em que Jesus rompeu o inferno, ao ressurgir da morte vencedor: de que nos valeria ter nascido, se não nos resgatasse em seu amor?
Ó Deus, quão estupenda caridade vemos no vosso gesto fulgurar: não hesitais em dar o próprio Filho, para a culpa dos servos resgatar.
Ó pecado de Adão indispensável, pois o Cristo o dissolve em seu amor; ó culpa tão feliz que há merecido a graça de um tão grande Redentor!
Pois esta noite lava todo crime, liberta o pecador dos seus grilhões; dissipa o ódio e dobra os poderosos, enche de luz e paz os corações.
Ó noite de alegria verdadeira, que prostra o Faraó e ergue os hebreus, que une de novo ao céu a terra inteira, pondo na treva humana a luz de Deus.
Na graça desta noite o vosso povo acende um sacrifício de louvor; acolhei, ó Pai santo, o fogo novo: não perde, ao dividir-se, o seu fulgor.
Cera virgem de abelha generosa ao Cristo ressurgido trouxe a luz: eis de novo a coluna luminosa, que o vosso povo para o céu conduz.
O Círio que acendeu as nossas velas possa esta noite toda fulgurar; misture sua luz à das estrelas, cintile quando o dia despontar.
Que ele possa agradar-vos como o Filho, que triunfou da morte e vence o mal: Deus, que a todos acende seu brilho, e um dia voltará, sol triunfal.
T - Amém.
(Coloca-se o Círio no local preparado. Apagam-se as velas que as pessoas trazem nas mãos)."
Referência bibliográfica:
O DIA DO SENHOR. Arquidiocese de Porto Alegre. Ano XLV. 31/03/2018. R5. Ano B, nº 2716. Tríduo Pascal - Vigília Pascal. Pallotti ArtLaser: Porto Alegre, 2018.
Alegre-se também a terra amiga, que em meio a tantas luzes resplandece; e, vendo dissipar-se a treva antiga, ao sol do eterno Rei brilha e se aquece.
Que a mãe Igreja alegre-se igualmente, erguendo as velas deste fogo novo, e escute, reboando de repente, o aleluia cantado pelo povo.
S - O Senhor esteja convosco.
T - Ele está no meio de nós.
S - Corações ao alto.
T - O nosso coração está em Deus.
S - Demos graças ao senhor, nosso Deus.
T - É nosso dever e nossa salvação.
Sim, verdadeiramente é bom e justo cantar ao Pai de todo o coração, e celebrar seu Filho, Jesus Cristo, tornado para nós um novo Adão.
Foi ele quem pagou do outro a culpa, quando nós à morte se entregou: para apagar o antigo documento na cruz todo o seu sangue derramou.
Pois eis agora a Páscoa, nossa festa, em que o real Cordeiro se imolou: marcando nossas portas, nossas almas, com seu divino sangue nos salvou.
Esta é, Senhor, a noite em que do Egito retirastes os filhos de Israel, transpondo o mar Vermelho a pé enxuto, rumo à terra onde correm leite e mel.
Ó noite em que a coluna luminosa as trevas do pecado dissipou, e aos que creem no Cristo em toda a terra em novo povo eleito congregou!
Ó noite em que Jesus rompeu o inferno, ao ressurgir da morte vencedor: de que nos valeria ter nascido, se não nos resgatasse em seu amor?
Ó Deus, quão estupenda caridade vemos no vosso gesto fulgurar: não hesitais em dar o próprio Filho, para a culpa dos servos resgatar.
Ó pecado de Adão indispensável, pois o Cristo o dissolve em seu amor; ó culpa tão feliz que há merecido a graça de um tão grande Redentor!
Pois esta noite lava todo crime, liberta o pecador dos seus grilhões; dissipa o ódio e dobra os poderosos, enche de luz e paz os corações.
Ó noite de alegria verdadeira, que prostra o Faraó e ergue os hebreus, que une de novo ao céu a terra inteira, pondo na treva humana a luz de Deus.
Na graça desta noite o vosso povo acende um sacrifício de louvor; acolhei, ó Pai santo, o fogo novo: não perde, ao dividir-se, o seu fulgor.
Cera virgem de abelha generosa ao Cristo ressurgido trouxe a luz: eis de novo a coluna luminosa, que o vosso povo para o céu conduz.
O Círio que acendeu as nossas velas possa esta noite toda fulgurar; misture sua luz à das estrelas, cintile quando o dia despontar.
Que ele possa agradar-vos como o Filho, que triunfou da morte e vence o mal: Deus, que a todos acende seu brilho, e um dia voltará, sol triunfal.
T - Amém.
(Coloca-se o Círio no local preparado. Apagam-se as velas que as pessoas trazem nas mãos)."
Referência bibliográfica:
O DIA DO SENHOR. Arquidiocese de Porto Alegre. Ano XLV. 31/03/2018. R5. Ano B, nº 2716. Tríduo Pascal - Vigília Pascal. Pallotti ArtLaser: Porto Alegre, 2018.