sexta-feira, 30 de dezembro de 2016

VISITA AO SANTÍSSIMO SACRAMENTO


"PRIMEIRA VISITA AO SS. SACRAMENTO.

S. Afonso de Liguori dá o seguinte conselho:

"Visitai frequentemente o SS. Sacramento, ao menos uma ou duas vezes por dia, e fazei nestas visitas: primeiro, atos de fé e arrependimento dos pecados, e, em seguida, pedi fervorosamente e intimamente a santa perseverança e o santo amor." Propõe estes atos:

1. Meu Jesus, dou-vos infinitas graças por vos haverdes dignado permanecer conosco no SS. Sacramento.

2. Amo-vos, ó meu sumo Bem, de todo coração e sobre todas as coisas, e porque vos amo, arrependo-me de todos os pecados, graves e veniais, com que vos tenho ofendido.

3. Meu Jesus, peço-vos que me concedais a graça da perseverança e o vosso santo amor.
Ao mesmo tempo, dirijamo-nos, também, a Maria Santíssima, suplicando-lhe sua intercessão, a fim de obtermos as duas graças já mencionadas: a perseverança e o santo amor."
Referências bibliográficas: 
Obra fragmentada. p. 241.
(Indisponibilidade de dados bibliográficos).


"SEGUNDA VISITA AO SS. SACRAMENTO.

1. Ato de agradecimento e de oferecimento.
(de Sto. Afonso de Liguori)

Senhor meu Jesus Cristo, que pelo amor que tendes aos homens, permaneceis noite e dia neste Sacramento, cheio de piedade e de amor, esperando, chamando e acolhendo a todos os que vos vêm visitar, creio nesta vossa divina presença. Adoro-vos, do abismo do meu nada, e agradeço-vos por todas as graças que me concedestes, especialmente a de poder-vos receber neste augustíssimo Sacramento e a de me terdes dado como Advogada no céu, Nossa Senhora, vossa Mãe Santíssima, e a de me terdes chamado a esta igreja.
Saúdo, pois, hoje o vosso amantíssimo Coração, e isto especialmente por três motivos. Primeiro, em ação de graças pela grande dádiva da vossa presença real. Segundo, em desagravo de todos os ultrajes que da parte dos vossos inimigos recebeis neste Sacramento. Enfim, para adorar-vos, por esta visita, em todos os lugares da terra, onde sois menos reverenciado e vos encontrais mais abandonado.
Ó meu Jesus, eu vos amo de todo o meu coração. Pesa-me de ter, no passado, ofendido tantas vezes a vossa bondade infinita. Prometo, com o auxílio da vossa graça, nunca mais ofender-vos no futuro. E agora, em minha miséria, me entrego e consagro totalmente a vós, renuncio a toda a vontade própria, a todos os afetos e desejos, a todas as minhas coisas, para vo-las oferecer. De hoje em diante disponde de mim e de tudo quanto possuo, como vos aprouver. Só procuro e peço o vosso santo amor, a perseverança final e o completo cumprimento da vossa santíssima vontade. Recomendo-vos as almas do purgatório, especialmente as que foram mais devotas do SS. sacramento e de Maria Santíssima. Recomendo-vos também todos os pobres pecadores.
Uno enfim, ó amado Salvador, todos os meus afetos com os do vosso amorosíssimo Coração, e assim unidos, eu os ofereço ao vosso Eterno Pai, pedindo-lhe em vosso nome que, por vosso amor, os aceite e atenda.
(5 anos de indulg. - plen. rec. mens. conf. com. or.)

2. Ato de reparação honorífica.
Com a aquele profundíssimo respeito, que a fé me inspira, ó meu Deus e meu Salvador, Jesus Cristo, verdadeiro Deus e verdadeiro homem, amo-vos de todo o coração e adoro-vos, recluso como estais no Santíssimo Sacramento do altar, em reparação de todas as irreverências, profanações e sacrilégios que eu tenha podido cometer, como também, de todos os que por outros se têm feito ou se possam infelizmente fazer no futuro.
Adoro-vos, pois, ó meu Deus, não como o mereceis nem como eu vos deveria adorar, mas, ao menos, como posso e quisera podê-lo fazer. Entretanto, quero adorar-vos por todos aqueles que não vos adoram, os maus católicos, os herejes, os cismáticos, os maometanos, os judeus, e peço-vos a graça da sua conversão. Ó sim, meu Jesus, fazei que por todos sejais conhecido, adorado, amado e honrado a todo o momento, no Santíssimo e Diviníssimo Sacramento.

Eu vos adoro em todo o momento, 
Ó vivo Pão do céu, augusto Sacramento.
(300 dias de indulg. - plen. rec. mens. cond. cost.)

O meu Jesus, ó Coração de Maria, 
Abençoai, assim suplico, minha alma.
Ó meu Jesus, santíssimo Redentor,
Meu coração vos dou, por sincero amor.


3.Comunhão espiritual
Meu jesus, creio que estais presente no Santíssimo Sacramento. Amo-vos sobre todas as coisas e desejo-vos ardentemente. Mas, visto que não posso agora receber-vos sacramentalmente, vinde ao menos espiritualmente ao meu coração. Abraço-vos como se, com efeito, vos tivesse em meu peito e me uno todo a vós. Ó, não permitais que me separe de vós.
(S. Af. Lig.)
(3 anos; - plen. rec. mens. cond. cost.)


4. Visita a Maria Santíssima.
Imaculada Virgem e Mãe minha, Maria, a vós recorro hoje, eu, o mais miserável dos homens, a vós, Mãe do meu Senhor, Rainha do mundo, Advogada, esperança e refúgio dos pecadores. A vós, ó grande Rainha, ofereço a minha homenagem e vos agradeço por todos os favores, de que me haveis cumulado até agora, especialmente o de me terdes livrado das penas do inferno, que tantas vezes mereci.
Eu vos amo, ó minha amabilíssima Soberana, e, pelo amor, que vos consagro, prometo servir-vos sempre e fazer tudo o que me possível, para que sejais também servida pelos outros. Em vós ponho toda a minha esperança, nas vossas mãos entrego a minha eterna salvação. Aceitai-me como vosso servo e tomai-me sob a vossa proteção, ó Mãe de misericórdia. E já que sois tão poderosa diante de Deus, livrai-me de todas as tentações ou alcançai-me, ao menos, a graça de vencê-las sempre, até o fim da minha vida.
Peço-vos um verdadeiro amor a Jesus Cristo. Por vós espero alcançar um dia uma santa morte. Ó minha Mãe, por vosso amor a Deus vos suplico que me assistais em todo o tempo, mas particularmente no último momento da minha vida.
Não me abandoneis enquanto não me virdes entre os bem-aventurados no céu, onde vos bendirei e cantarei o louvor à vossa misericórdia, por todos os séculos. Assim seja.
(3 anos de indulg., diante de uma imagem de Maria SS. - plen. rec. mens.cond. cost.)


5. Aos santos Anjos
Ó espíritos celestiais, anjos custódios dos nossos sacrários, onde está abrigado o adorável penhor do amor divino! Protegei-o contra a profanação dos ímpios, que o querem roubar, e guardai-o sempre para o nosso amor."

Referências bibliográficas: 
Obra fragmentada. p. 242-247.
(Indisponibilidade de dados bibliográficos).


"TERCEIRA VISITA AO SS. SACRAMENTO.

Adoração e agradecimento às três Pessoas Divinas.

Nós vos adoramos, Senhor Jesus Cristo, e vos bendizemos, porque pela vossa santa cruz remistes o mundo.
Eu vos adoro, ó Eterno Pai, e vos rendo graças pelo amor infinito com que vos dignastes enviar o vosso Filho para me remir e dar-me como alimento da minha alma. Eu vos ofereço todos os atos de adoração e agradecimento, que vos dirigem os anjos e os santos no céu e as almas dos justos sobre a terra. Eu vos louvo, amo e agradeço com todos os louvores, todo o amor e todas as ações de graças, com que vos louva, ama e agradece este mesmo vosso Filho no Santíssimo Sacramento, e vos rogo façais que todos o conheçam, amem, honrem, lhe agradeçam e o recebam dignamente neste divino Sacramento. Pai Nosso, Ave-Maria, Glória.
Eu vos adoro, ó Eterno Filho, e vos rendo graças pelo amor infinito, com que por mim vos fizestes homem, nascestes num estábulo, fostes educado numa oficina e sofrestes fome e sede, frio e calor, trabalhos e tribulações, desprezo, perseguições, açoites, espinhos e cravos, e a morte na dura cruz. Eu vos agradeço, com toda a igreja militante e triunfante, pela infinita caridade com que instituístes o Santíssimo Sacramento, a fim de servir de alimento à minha alma. Adoro-vos em todas as hóstias consagradas no mundo inteiro. Rendo-vos graças também por todos os que não  vos conhecem e não vos agradecem. Quisera poder sacrificar a minha vida, para fazer que de todos sejais conhecido, amado e honrado neste Sacramento de amor, e para impedir as irreverências e sacrilégios que continuamente se cometem. Amo-vos, ó meu Jesus e desejo amar-vos e receber-vos com o amor, a pureza e os afetos de vossa Santíssima Mãe e com o amor e a perfeição do vosso próprio puríssimo Coração. Ó amabilíssimo esposo da minha alma, operai em mim, ao vos receber no Santíssimo Sacramento, aqueles efeitos pelos quais vindes a nós, e fazei que eu antes morra do que receber-vos indignamente. Pai Nosso, Ave-Maria, Glória.
Eu vos adoro, ó Espírito Santo, e vos rendo graças pelo amor infinito, com que operastes o inefável mistério da encarnação, e por aquela infinita caridade com que formastes do sangue puríssimo da Virgem Maria, o santíssimo corpo de Jesus, que no augusto Sacramento é o  alimento da minha alma. Rogo-vos que ilumineis o meu espírito, e purifiqueis o meu coração e os corações de todos os homens, a fim de que conheça bem este grande benefício de amor e receba dignamente o Santíssimo Sacramento.Pai Nosso, Ave-Maria, Glória.

Tão divino Sacramento
Adoremos a tremer;
Ante o Novo Testamento
Há-de a Antiga Lei ceder:
Sirva a fé de suplemento
Ao que a vista não valer.
Glória ao Pai de majestade,
Seja ao Filho igual louvor,
Ao Espírito em igualdade,
Que dos dois é diva flor,
Ao Deus trino em unidade
Honra, glória, eterno Amor!
Amém.
(Cat. da Arquid. de P. Alegre, pg. 184)

V. Pão do céu lhes destes, Senhor 
(aleluia).
R. Que em si contém todo o sabor
(aleluia).


Oremos

Ó Deus, que neste admirável Sacramento nos conservastes a memória da vossa paixão, concedei-nos, vo-lo pedimos, que veneremos os sagrados mistérios do vosso corpo e sangue, de modo que sempre sintamos o fruto da vossa redenção. Vós que viveis e reinais por todos os séculos. Amém.
(5 anos de indulg. - 10 anos, diante do SSmo. - plen. res. mens. cond. cost.)



Ao Coração Eucarístico de Jesus.

Coração Eucarístico de Jesus, doce companheiro de nosso exílio, eu vos adoro.
Coração Eucarístico de Jesus, eu vos adoro.
Coração solitário, eu vos adoro.
Coração humilhado, eu vos adoro.
Coração abandonado, eu vos adoro.
Coração esquecido, eu vos adoro.
Coração desprezado, eu vos adoro.
Coração ultrajado, eu vos adoro
Coração desconhecido dos homens, eu vos adoro.
Coração que ama os nossos corações, eu vos adoro.
Coração que pede o nosso amor, eu vos adoro.
Coração paciente em nos esperar, eu vos adoro.
Coração pressuroso em nos escutar, eu vos adoro.
Coração que deseja ser rogado, eu vos adoro.
Coração, foco de novas graças, eu vos adoro.
Coração silencioso que procura falar às almas, eu vos adoro.
Coração, doce refúgio da vida silenciosa, eu vos adoro.
Coração, mestre dos segredos da união divina, eu vos adoro.
Coração daquele que dorme, mas não cessa de velar, eu vos adoro.
Coração Eucarístico de Jesus, tende compaixão de nós.
Jesus-vítima, eu vos quero consolar, 
A vós me uno;
Convosco me imolo;
Na vossa presença me humilho;
Para me lembrar de vós, quero esquecer-me de mim;
Por amor de vós, quero ser esquecido e desprezado;
Não quero ser compreendido nem amado senão por vós.
Para ouvir-vos, calar-me-ei e de mim sairei para unir-me convosco.
Fazei que assim alivie a sede ardente que tendes de minha santidade e salvação e que, purificado, eu vos consagre amor puro e verdadeiro.
Não quero cansar por mais tempo a vossa paciência. Aceitai-a, eu me entrego a vós sem reserva. Consagro-vos todas as minhas ações; a minha inteligência para que me ilumineis; o meu coração para que o dirijais; a minha vontade para que a fortaleçais; a minha alma e o meu corpo para que o nutrais; toda a minha miséria para que a socorrais.
Coração Eucarístico de Jesus, cujo sangue é a vida de minha alma, não seja eu quem viva, mas vós que vivais em mim. Amém.


Ato de consagração
ao S. Coração de Jesus (Sta Margarida).

Eu, N.N., consagro e entrego ao sacratíssimo Coração de Nosso Senhor Jesus Cristo a minha pessoa, minha vida, minhas ações, minhas penas e sofrimentos, não querendo mais servir-me de nenhuma parte de meu ser senão para honrá-lo, amá-lo e glorificá-lo. É esta a minha vontade irrevogável de pertencer-lhe totalmente e fazer tudo por seu amor, renunciando, de todo o meu coração, a tudo quanto lhe poderia desagradar.Escolho-vos, pois, ó Sagrado Coração, por único objeto do meu amor, protetor da minha vida, segurança da minha salvação, remédio da minha fragilidade e inconstância, reparador de todas as faltas da minha vida e meu asilo seguro na hora da morte.
Sede, pois, ó Coração de bondade, a minha justificação diante de Deus, vosso Pai, e desviai de mim os castigos de sua justa cólera. Ó Coração de amor, eu ponho toda a minha confiança em vós, pois receio tudo da minha malícia e da minha fraqueza, mas espero tudo da vossa bondade. Rogo-vos que consumais em mim tudo aquilo que vos possa desagradar ou obstar à vossa divina graça. Imprima-se tão profundamente em meu coração o vosso puro amor, que nunca mais vos esqueça nem me separe de vós. Conjuro-vos, pela vossa imensa bondade, a que inscrevais em vós o meu nome, pois quero fazer consistir toda minha felicidade e glória em viver e morrer como escravo vosso. Assim seja.
(3 anos de indulg. - plen. rec. mens. cond. cost.).


A Maria, Mãe da Confiança.
Ó Imaculada Virgem Maria, veneramo-vos sob o doce título de Mãe da Confiança. Este título, que enche o nosso  coração de suave consolação, nos faz esperar tudo de vós. Se vos foi posto tal nome, é porque ninguém recorre a vós em vão. Aceitai, pois, com bondade maternal as nossas homenagens, com que encarecidamente suplicamos para nós o vosso benigno amparo em todas as tribulações. Antes de tudo, porém, vos suplicamos a graça de permanecermos sempre unidos a vós e a Jesus, vosso Divino Filho¹). Debaixo da vossa direção, sempre seguros trilharemos o caminho reto e teremos assim a felicidade de ouvir no último dia as palavras consoladoras: "Vinde, servos fiéis, entrai no gozo do Senhor." Amém.
(500 dias).
1) Os clérigos acrescentam aqui as seguintes palavras: Dignou-se el escolher-nos, a fim de trabalharmos na sua vinha mística. E vós, que velais cuidadosa para que ela produza abundantes frutos, tomai-vos sob a vossa especial proteção, a fim de que seja abençoado o nosso trabalho."


Referências bibliográficas: 
Obra fragmentada. p. 247-255.

(Indisponibilidade de dados bibliográficos).

domingo, 11 de setembro de 2016

SALMO RESPONSORIAL

Salmo 33
"T - Provai e vede quão suave é o Senhor!
L - Bendirei o Senhor Deus em todo o tempo, seu louvor estará sempre em minha boca. Minha alma se gloria no Senhor; que ouçam os humildes e se alegrem!
T - Provai e vede quão suave é o Senhor!
L - O Senhor pousa seus olhos sobre os justos, e seu ouvido está atento ao seu chamado; mas ele volta a sua face contra os maus, para da terra apagar sua lembrança.
T - Provai e vede quão suave é o Senhor!
L - Clamam os justos, e o Senhor bondoso escuta e de todas as angústias os liberta. Do coração atribulado ele está perto e conforta os de espírito abatido.
T - Provai e vede quão suave é o Senhor!
L - Muitos males se abatem sobre os justos, mas o Senhor de todos eles os liberta. Mesmo os seus ossos ele os guarda e os protege, e nenhum deles haverá de se quebrar.
T - Provai e vede quão suave é o Senhor!
L - A malícia do iníquo leva à morte, e quem odeia o justo é castigado. Mas o Senhor liberta a vida dos seus servos, e castigado não será quem nele espera.
T - Provai e vede quão suave é o Senhor!"
Referência bibliográfica: 
O DIA DO SENHOR. Arquidiocese de Porto Alegre. Ano XXXIV. 27/08/2006. Ano C, nº 2011. Tempo Comum - 21º Domingo. Pallotti: Porto Alegre, 2006.


Salmo 50
"T - Piedade, ó Senhor, tende piedade, pois pecamos contra vós.
L - Tende piedade, ó meu Deus, misericórdia! Na imensidão  do vosso amor, purificai-me! Lavai-me todo inteiro do pecado, e apagai completamente a minha culpa!
T - Piedade, ó Senhor, tende piedade, pois pecamos contra vós.
L - Eu reconheço toda a minha iniquidade, o meu pecado está sempre à minha frente. Foi contra vós, só contra vós, que eu pequei, e pratiquei o que é mau aos vossos olhos!
T - Piedade, ó Senhor, tende piedade, pois pecamos contra vós.
L - Criai em mim um coração que seja puro, dai-me de novo um espírito decidido. Ó Senhor, não me afasteis de vossa face, nem retireis de mim o vosso Santo Espírito!
T - Piedade, ó Senhor, tende piedade, pois pecamos contra vós.
L - Dai-me de novo a alegria de ser salvo e confirmai-me com espírito generoso! Abri meus lábios, ó Senhor, para cantar, e minha boca anunciará vosso louvor. 
T - Piedade, ó Senhor, tende piedade, pois pecamos contra vós."
Referência bibliográfica:
O DIA DO SENHOR. Arquidiocese de Porto Alegre. Ano XLIV. 05/03/2017. R3. Ano A, nº 2649. Tempo da Quaresma - 1º Domingo. Pallotti: Porto Alegre, 2017.

Salmo 50
"T - Vou agora, levantar-me, volto à casa do meu Pai.
L - Tende piedade, ó meu Deus, misericórdia! Na imensidão do vosso amor, purificai-me! Lavai-me todo inteiro do pecado, e apagai completamente a minha culpa!
T - Vou agora, levantar-me, volto à casa do meu Pai.
L - Criai em mim um coração que seja puro, dai-me de novo um espírito decidido. Ó Senhor, não me afasteis de vossa face, nem retireis de mim o vosso Santo Espírito!
T - Vou agora, levantar-me, volto à casa do meu Pai.
L - Abri meus lábios, ó Senhor, para cantar, e minha boca anunciará vosso louvor! Meu sacrifício é minha alma penitente, não desprezeis um coração arrependido.
T - Vou agora, levantar-me, volto à casa do meu Pai."
Referência bibliográfica:
O DIA DO SENHOR. Arquidiocese de Porto Alegre. Ano XLIV. 11/09/2016. R11. Ano C, nº 2621. Tempo Comum - 24º Domingo. Pallotti: Porto Alegre, 2016.


Salmo 53
"T - É o Senhor quem sustenta minha vida!
L - Por vosso nome, salvai-me, Senhor; e dai-me a vossa justiça! Ó meu Deus, atendei minha prece e escutai as palavras que digo!
T - É o Senhor quem sustenta minha vida!
L -  Pois contra mim orgulhosos se insurgem, e violentos perseguem-me a vida: não há lugar para Deus aos seus olhos. Quem me protege e me ampara é meu Deus; é o Senhor quem sustenta minha vida!
T - É o Senhor quem sustenta minha vida!
L - Quero ofertar-vos o meu sacrifício de coração e com alegria; quero louvar, ó Senhor, vosso nome, quero cantar vosso nome que é bom!
T - É o Senhor quem sustenta minha vida!"
Referência bibliográfica:
O DIA DO SENHOR. Arquidiocese de Porto Alegre. Ano XXXIV. 24/09/2006. Ano C, nº 2015. Tempo Comum - 25º Domingo. Pallotti: Porto Alegre, 2016.

Salmo 68
"T - Humildes, buscai a Deus e alegrai-vos: o vosso coração reviverá!
L - Por isso elevo para vós minha oração, neste tempo favorável, Senhor Deus! Respondei-me pelo vosso imenso amor, pela vossa salvação que nunca falha! Senhor, ouvi-me pois suave é vossa graça, ponde os olhos sobre mim com grande amor!
T - Humildes, buscai a Deus e alegrai-vos: o vosso coração reviverá! 
L - Pobre de mim, sou infeliz e sofredor! Que vosso auxílio me levante, Senhor Deus! Cantando eu louvarei o vosso nome e agradecido exultarei de alegria!
T - Humildes, buscai a Deus e alegrai-vos: o vosso coração reviverá!
L - Humildes, vede isto e alegrai-vos: o vosso coração reviverá, se procurardes o Senhor continuamente! Pois nosso Deus atende à prece dos seus pobres, e não despreza o clamor de seus cativos.
T - Humildes, buscai a Deus e alegrai-vos: o vosso coração reviverá!
L - Sim, Deus virá e salvará Jerusalém, reconstruindo as cidades de Judá. A descendência de seus servos há de herdá-las, e os que amam o santo nome do Senhor dentro delas fixarão sua morada!
T - Humildes, buscai a Deus e alegrai-vos: o vosso coração reviverá!"
Referência bibliográfica:
O DIA DO SENHOR. Arquidiocese de Porto Alegre. Ano XLIV. 10/07/2016. R9. Ano C, nº 2612. Tempo Comum - 15º Domingo. Pallotti: Porto Alegre, 2016.


Salmo 95
"T - Hoje nasceu para nós o Salvador, que é Cristo, Senhor.
L - Cantai ao Senhor Deus um canto novo, cantai ao Senhor Deus, ó terra inteira! Cantai e bendizei seu santo nome!
T - Hoje nasceu para nós o Salvador, que é Cristo, Senhor.
L - Dia após dia anunciai sua salvação, manifestai a sua glória entre as nações, e entre os povos do universo seus prodígios!
T - Hoje nasceu para nós o Salvador, que é Cristo, Senhor.
L - O céu se rejubile e exulte a terra, aplauda o mar com o que vive em suas águas; os campos com seus frutos rejubilem e exultem as florestas e as matas.
T - Hoje nasceu para nós o Salvador, que é Cristo, Senhor.
L - Na presença do Senhor, pois ele vem, porque vem para julgar a terra inteira. Governará o mundo todo com justiça, e os povos julgará com lealdade.
T - Hoje nasceu para nós o Salvador, que é Cristo, Senhor."
Referência bibliográfica:
O DIA DO SENHOR. Arquidiocese de Porto Alegre. Ano XXXIII. 25/12/2005. Ano B, nº 1970. Natal de Nosso Senhor Jesus Cristo. Pallotti: Porto Alegre, 2005.


Salmo 102
"T - O Senhor é bondoso, compassivo e carinhoso.
L - Bendize, ó minha alma, ao Senhor, e todo o meu ser, seu santo nome! Bendize, ó minha alma, ao Senhor, não te esqueças de nenhum de seus favores!
T - O Senhor é bondoso, compassivo e carinhoso.
L - Pois ele te perdoa toda culpa, e cura toda a tua enfermidade; da sepultura ele salva a tua vida e te cerca de carinho e compaixão.
T - O Senhor é bondoso, compassivo e carinhoso.
L - O Senhor é indulgente, é favorável, é paciente, é bondoso e compassivo. Não nos trata como exigem nossas faltas, nem nos pune em proporção às nossas culpas.
T - O Senhor é bondoso, compassivo e carinhoso.
L - Quanto dista o nascente do poente, tanto afasta para longe nossos crimes. Como um pai se compadece de seus filhos, o Senhor tem compaixão dos que o temem.
T - O Senhor é bondoso, compassivo e carinhoso."
Referência bibliográfica:
O DIA DO SENHOR. Arquidiocese de Porto Alegre. Ano XXXIII. 26/02/2006. Ano B, nº 1980. Tempo Comum - 8º Domingo. Pallotti: Porto Alegre, 2006.


Salmo 109
"T - Tu és sacerdote eternamente segundo a ordem do rei Melquisedec!
L - Palavra do Senhor ao meu Senhor:  "Assenta-te ao lado meu direito até que eu ponha os inimigos teus como escabelo por debaixo de teus pés!"
T - Tu és sacerdote eternamente segundo a ordem do rei Melquisedec!
L - O Senhor estenderá desde Sião vosso cetro de poder, pois Ele diz: "Domina com vigor os teus inimigos;
T - Tu és sacerdote eternamente segundo a ordem do rei Melquisedec! 
L - tu és príncipe desde o dia em que nasceste; na glória e esplendor da santidade, como o orvalho, antes da aurora, eu te gerei!"
T - Tu és sacerdote eternamente segundo a ordem do rei Melquisedec!
L - Jurou o Senhor e manterá sua palavra: "Tu és sacerdote eternamente, segundo a ordem do rei Malquisedec!"
T - Tu és sacerdote eternamente segundo a ordem do rei Melquisedec!" 
Referência bibliográfica:
O DIA DO SENHOR. Arquidiocese de Porto Alegre. Ano XLVII. 20/06/2019. Ano C, nº 2790. Tempo Comum - Corpo e Sangue de Cristo. Artlaser Pallotti: Porto Alegre, 2019.


Salmo 120
"T - Do Senhor é que me vem o meu socorro, do Senhor que fez o céu e fez a terra.
L - Eu levanto os meus olhos para os montes: de onde pode vir o meu socorro? "Do Senhor é que me vem o meu socorro, do Senhor que fez o céu e fez a terra!"
T - Do Senhor é que me vem o meu socorro, do Senhor que fez o céu e fez a terra.
L - Ele não deixa tropeçarem os meus pés, e não dorme quem te guarda e te vigia. Oh! não! ele não dorme nem cochila, aquele que é o guarda de Israel!
T - Do Senhor é que me vem o meu socorro, do Senhor que fez o céu e fez a terra.
L - O Senhor é o teu guarda, o teu vigia, é uma sombra protetora à tua direita. Não vai ferir-te o sol durante o dia, nem a lua através de toda a noite.
T - Do Senhor é que me vem o meu socorro, do Senhor que fez o céu e fez a terra.
L - O Senhor te guardará de todo o mal, ele mesmo vai cuidar da tua vida! Deus te guarda na partida e na chegada. Ele te guarda desde agora e para sempre!
T - Do Senhor é que me vem o meu socorro, do Senhor que fez o céu e fez a terra."
Referência bibliográfica:
O DIA DO SENHOR. Arquidiocese de Porto Alegre. Ano XLIV. 16/10/2006. Ano C, nº 2626. Tempo Comum - 29º Domingo. Pallotti: Porto Alegre, 2016.

Salmo 125
"T - Maravilhas fez conosco o senhor, exultemos de alegria!
L - Quando o senhor reconduziu nossos cativos, parecíamos sonhar; encheu-se de sorriso nossa boca, nossos lábios, de canções.
T - Maravilhas fez conosco o senhor, exultemos de alegria!
L- Entre os gentios se dizia: "Maravilhas fez com eles o Senhor!" Sim, maravilhas fez conosco o Senhor, exultemos de alegria!
T - Maravilhas fez conosco o senhor, exultemos de alegria!
L - Mudai a nossa sorte, ó Senhor, como torrentes no deserto. Os que lançam as sementes entre lágrimas, ceifarão com alegria.
T - Maravilhas fez conosco o senhor, exultemos de alegria!
L - Chorando de tristeza sairão, espalhando suas sementes; cantando de alegria voltarão, carregando seus feixes!
T - Maravilhas fez conosco o senhor, exultemos de alegria!"
Referência bibliográfica:
O DIA DO SENHOR. Arquidiocese de Porto Alegre. Ano XLVI. 28/10/2018. R13. Ano B, nº 2748. Tempo Comum - 30º Domingo. Pallotti ArtLaser: Porto Alegre, 2018.


Salmo 137
"T - Naquele dia em que gritei, vós me escutastes, ó Senhor!
L - Ó Senhor, de coração eu vos dou graças, porque ouvistes as palavras dos meus lábios! Perante os vossos anjos vou cantar-vos e ante o vosso templo vou prostrar-me.
T - Naquele dia em que gritei, vós me escutastes, ó Senhor!
L - Eu agradeço vosso amor, vossa verdade, porque fizestes muito mais que prometestes; naquele dia em que gritei, vós me escutastes e aumentastes o vigor da minha alma.
T - Naquele dia em que gritei, vós me escutastes, ó Senhor!
L - Altíssimo é o Senhor, mas olha os pobres, e de longe reconhece os orgulhosos. Se no meio da desgraça eu caminhar, vós me fazeis tornar à vida novamente; quando os meus perseguidores me atacarem e com ira investirem contra mim, estendereis o vosso braço em meu auxílio e havereis de me salvar com a vossa destra.
T - Naquele dia em que gritei, vós me escutastes, ó Senhor!
L - Completai em mim a obra começada; ó Senhor, vossa bondade é para sempre! Eu vos peço: não deixeis inacabada esta obra que fizeram vossas mãos.
T - Naquele dia em que gritei, vós me escutastes, ó Senhor!"
Referência bibliográfica:
O DIA DO SENHOR. Arquidiocese de Porto Alegre. Ano XLIV. 24/07/2016. R10. Ano C, nº 2614. Tempo Comum - 17º Domingo. Pallotti: Porto Alegre, 2016.

sexta-feira, 19 de agosto de 2016

MISSA EM HONRA DA SS. TRINDADE

"1. MISSA EM HONRA DA SANTÍSSIMA  TRINDADE.
Sacrifício de adoração (Domingo).

É costume da Igreja oferecer o santo sacrifício por um dos vários fins já mencionados, sem excluir, porém, os outros.
A santa missa é a melhor adoração a Deus, pois quem adora é Jesus Cristo, o Sacerdote por excelência. O meio, pelo qual reconhece a soberania de Deus Pai, é a destruição da sua própria vida, a sua morte mística na Sagrada Eucaristia.
Quão tremenda é a majestade da SS. Trindade, que só a morte de um Deus pode devidamente honrar!
Esta adoração prestada por Jesus Cristo é qualificada de adoração dos assistentes. Que meio fácil de servir e adorar a Deus!

Oferecimento
Pai Eterno, em união com as santas intenções e sentimentos da Santíssima Virgem Maria, Mãe das Dores, no monte Calvário, ofereço-vos o sacrifício que o mesmo vosso amado Filho, Jesus Cristo, ofereceu na cruz e agora renova sobre este altar pelas quatro seguintes intenções, a saber:
1. Para adorar-vos e prestar-vos com isto a honra devida. Quero reconhecer-vos com isto como soberano Senhor de todas as criaturas, quero confessar que tudo depende da vossa vontade e que sois o nosso único e último fim;
2. Para vos agradecer os inúmeros benefícios recebidos;
3. Para aplacar a vossa justiça, irritada por tantos pecados, e dar-vos digna satisfação por eles;
4. Enfim para implorar graça e misericórdia para mim e... (a pessoa, por quem se quer oferecer a missa), por todos os aflitos e abatidos, pelos pobres pecadores, pelo mundo todo e as benditas almas do purgatório.
(3 anos de Indulgência. Indulgência Plenária  para quem rezar este oferecimento no princípio das missas obrigatórias nos domingos e festas de guarda durante um mês; cnf. cd. or.)."
Referências bibliográficas:
Obra fragmentada. pp. 110-111.
(Indisponibilidade de dados bibliográficos).

"MISSA PRELIMINAR
Acompanha as orações do sacerdote. Estando ao pé do altar, ele se benze para significar que a santa Missa se oferece em honra da Santíssima Trindade.
Revezando-se com o ajudante, reza:

Sacerdote: Em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo. Amém.
Entrarei até ao altar de Deus.
Ministro: Até Deus, que alegra a minha juventude.
Sacerdote: Julgai-me, ó Deus, e separai a minha causa de um povo ímpio; livrai-me do homem injusto e enganador.
Ministro: Porque vós, ó Deus, sois a minha força; por que me repelistes, e por que ando triste, enquanto me aflige o inimigo?
Sacerdote: Lançai sobre mim a vossa luz e a vossa verdade. Elas me conduziram e levaram ao vosso santo monte e aos vossos tabernáculos.
Ministro: E entrarei até o altar de Deus, até o Deus, que alegra a minha juventude.
Sacerdote: Louvai-vos-ei com a harpa, ó Deus, Deus meu! Por que estás triste, ó minha alma, e por que me perturbas?
Ministro: Espera em Deus, porque ainda o louvarei como a meu Salvador e meu Deus.
Sacerdote: Glória ao Pai e ao Filho e ao Espírito Santo.
Ministro: Assim como era no princípio, agora e sempre e por todos os séculos dos séculos. Amém.
Sacerdote: Entrarei até o altar de Deus.
Ministro: Até Deus, que alegra a minha juventude.
Sacerdote: Nosso auxílio está no nome do Senhor,
Ministro: que criou o céu e a terra. 
Sacerdote: Eu me confesso a Deus todo-poderoso, à bem-aventurada sempre Virgem Maria, ao bem aventurado São Miguel Arcanjo, ao bem-aventurado São João Batista, aos Santos apóstolos Pedro e Paulo, a todos os santos, e a vós, padre, que pequei muitas vezes, por pensamentos, palavras e obras, por minha culpa, minha culpa, minha máxima culpa. Portanto, rogo à bem-aventurada sempre Virgem Maria, ao bem-aventurado São Miguel Arcanjo, ao bem-aventurado São João Batista, aos Santos apóstolos Pedro e Paulo, a todos os santos, e a vós, padre, que rogueis por mim a Deus, Nosso Senhor. Amém.
Ministro: Compadeça-se de ti o Deus onipotente, perdoe-te os pecados e te conduza à vida eterna.
Sacerdote: Amém.
Ministro: Eu me confesso a Deus todo-poderoso, à bem-aventurada sempre Virgem Maria, ao bem aventurado São Miguel Arcanjo, ao bem-aventurado São João Batista, aos Santos apóstolos Pedro e Paulo, a todos os santos, e a vós, padre, que pequei muitas vezes, por pensamentos, palavras e obras, por minha culpa, minha culpa, minha máxima culpa. Portanto, rogo à bem-aventurada sempre Virgem Maria, ao bem-aventurado São Miguel Arcanjo, ao bem-aventurado São João Batista, aos Santos apóstolos Pedro e Paulo, a todos os santos, e a vós, padre, que rogueis por mim a Deus, Nosso Senhor.
Sacerdote: Compadeça-se de vós o Deus onipotente e, tendo perdoado os vossos pecados, vos conduza à vida eterna.
Ministro: Amém.
Sacerdote: Perdão, absolvição e remissão dos nossos pecados, nos dê o Senhor onipotente e misericordioso.
Ministro: Amém.
Sacerdote: Ó Deus, voltando-vos para nós, nos dareis a vida.
Ministro: E o vosso povo se regozijará em vós.
Sacerdote: Mostrai-nos, Senhor, a vossa misericórdia.
Ministro: E dai-nos a vossa salvação.
Sacerdote: Senhor, ouvi a minha oração.
Ministro: E a vós chegue o meu clamor.
Sacerdote: O Senhor seja convosco. (1).
Ministro: E com o vosso espírito.
(1) Estas palavras de bênção repetem-se várias vezes, e tornam patentes a íntima união entre o sacerdote e o povo, que com ele oferece o sacrifício.

Subindo o sacerdote ao altar:

Sacerdote: Oremos. Afastai de nós, Senhor, como vos pedimos, as nossas iniquidades, para que com almas puras possamos entrar ao Santo dos Santos.
Por Cristo Nosso Senhor. Amém.

O sacerdote, beijando o altar que representa Jesus Cristo, por amor a este mesmo Jesus e por veneração aos santos, cujas relíquias ali se encontram, diz:

Sacerdote: Rogamos-vos, Senhor, pelos méritos dos vossos santos, cujas relíquias aqui se acham e de todos os santos, que vos digneis perdoar todos os meus pecados. 
Amém.

Nas missas solenes há incensação. O incenso queimado significa: a devoção com que devemos assistir às cerimônias; a nossa oração, que sobe ao céu; a nossa humildade, que se aniquila perante a Divina Majestade. Incensa-se a cruz, em sinal de adoração devida a Cristo; as relíquias dos santos, em sinal de veneração; o sacerdote e o povo, simbolizando a íntima união que entre eles reina  por meio das orações comuns.
Depois, indo o sacerdote para o lado da Epístola, reza o intróito e logo alternativamente:

Sacerdote: Senhor, tende piedade de nós.
Ministro: Senhor, tende piedade de nós.
Sacerdote: Senhor, tende piedade de nós.
Ministro: Cristo, tende piedade de nós.
Sacerdote: Cristo, tende piedade de nós.
Ministro: Cristo, tende piedade de nós.
Sacerdote: Senhor, tende piedade de nós. 
Ministro: Senhor, tende piedade de nós.
Sacerdote: Senhor, tende piedade de nós.

Glória
Glória a Deus nas alturas e, na terra, paz aos homens de boa vontade. Louvamo-vos, bendizemo-vos, adoramo-vos, glorificamo-vos. Graças vos damos por vossa grande glória. Senhor Deus, Rei celeste, Deus Pai onipotente. Senhor Filho Unigênito, Jesus Cristo. Senhor Deus, Cordeiro de Deus, Filho de Deus Pai. Vós, que tirais os pecados do mundo, compadecei-vos de nós. Vós, que tirais os pecados do mundo, aceitai a nossa súplica. Vós que estais sentado a direita de Deus Pai, compadecei-vos de nós. Só vós sois santo, só vós Senhor, só vós o Altíssimo, ó Jesus Cristo, com o Espírito Santo na glória de Deus Pai. Amém.
Sacerdote: O Senhor seja convosco.
Ministro: E com vosso espírito.

Oração
Onipotente e eterno Deus, que concedeis a vossos servos conhecer, na confissão da fé, a glória da eterna Trindade e adorar a unidade no poder da vossa majestade, fazei, vos suplicamos, que sejamos protegidos pela firmeza da mesma fé contra todas as adversidades.
Por Cristo, Nosso Senhor. Amém.

Seguem-se a epístola e o gradual do dia, e no meio do altar, a oração:

Ó Deus onipotente, que com uma brasa purificastes os lábios do profeta Isaías, dignai-vos igualmente, por vossa benigna misericórdia, purificar meus lábios e o meu coração, para que dignamente possa anunciar o vosso santo Evangelho. Amém.
Dai-me, Senhor, a vossa bênção. Esteja o Senhor em meu coração e em meus lábios, para que, de modo digno e conveniente, anuncie o seu Evangelho. Amém.
Sacerdote: O Senhor seja convosco.
Ministro: E com o vosso espírito.
Sacerdote: Continuação do santo evangelho segundo Nosso Senhor Jesus Cristo.
Ministro: Glória a vós, Senhor.

O sacerdote lê o evangelho, voltado para o lado esquerdo, que, no uso da Sagrada Escritura, significa o mal, o pecador, a fim de destruí-lo pelo pregação da palavra divina. No fim se responde:

Ministro: Louvor vos seja dado, ó Cristo.
Sacerdote: Pelas palavras do Evangelho sejam extintos os nossos pecados.

No meio do altar reza-se o Credo, resumo das verdades principais do Evangelho.

Creio em um só Deus, Pai onipotente, Criador do céu e da terra e de todas as criaturas visíveis e invisíveis. E, em um só Jesus Cristo, Filho Unigênito de Deus, nascido do Pai antes de todos os séculos. Deus de Deus, Luz da Luz, Deus verdadeiro de Deus verdadeiro. Gerado, não feito; consubstancial com o Pai, por quem foram feitas todas as coisas. O qual, por nós homens, e para nossa salvação desceu dos céus. (Aqui todos se ajoelhem.) E encarnou, por obra do Espírito Santo, em Maria Virgem, E FEZ-SE HOMEM. Foi também, por nós, crucificado. Sob Pôncio Pilatos, padeceu e foi sepultado. E ressurgiu ao terceiro dia, conforme as Escrituras, subiu aos céus, está sentado à direita do Pai, donde tornará a vir com glória para julgar os vivos e os mortos, e seu reino não terá fim. Creio no Espírito Santo, que é Senhor e que dá a vida, procede do Pai e do Filho e, com o Pai e o Filho é juntamente adorado e glorificado, e que falou pelos profetas. Creio na igreja, que é uma, Santa, Católica e Apostólica. Confesso um batismo para a remissão dos pecados. Espero a ressurreição dos mortos e a vida futura. Amém.

PRIMEIRA PARTE PRINCIPAL DA SANTA MISSA: O OFERTÓRIO.
Sacerdote: O Senhor seja convosco.
Ministro: E com o vosso espírito.
Sacerdote: Oremos.

O sacerdote reza o ofertório do dia, descobre o cálice e, tomando a hóstia e o vinho, que serão convertidos no corpo e no sangue de Cristo, diz:

Recebei, Pai santo, Deus onipotente e eterno, esta imaculada hóstia, que eu, vosso servo indigno, vos ofereço, ó meu Deus, vivo e verdadeiro, pelos meus inumeráveis pecados, ofensas e negligências e por todos os presentes, como também por todos os fiéis, vivos e defuntos, a fim de que a mim e a eles aproveite este sacrifício para a salvação e vida eterna. Amém.

O sacerdote benze a água, e lança algumas gotas dela no cálice, que contém vinho, dizendo:

Ó Deus, que maravilhosamente criastes a dignidade da natureza humana e mais prodigiosamente ainda a reformastes, concedei-nos pelo mistério desta água e deste vinho, sejamos participantes da divindade daquele que se dignou assumir a nossa humanidade, Jesus Cristo, vosso Filho, Nosso Senhor, que sendo Deus, convosco vive e reina em unidade com o Espírito Santo, por todos os séculos dos séculos. Amém.

O vinho significa Jesus Cristo; a água, o povo que precisa da benção. A mistura na água e vinho, a íntima união de Jesus Cristo conosco. Oferecendo o cálice o sacerdote diz:

Oferecemo-vos, Senhor, o cálice da salvação, suplicando a vossa clemência, para que em suave odor suba, sob o olhar de vossa Divina Majestade, para a salvação nossa e de todo mundo. Amém.

Inclinado reverentemente:

Em espírito de humildade e com a alma contrita, sejamos por vós, Senhor, recebidos, e assim se faça o nosso sacrifício em vossa presença, a fim de que vos agrade, ó Senhor Deus.

Abençoando o pão e o vinho:

Vinde, ó sanctificador, Deus onipotente e eterno, e abençoai este sacrifício preparado em honra do vosso santo nome.

Lavando os dedos:

Lavarei as minhas mãos, entre inocentes, e andarei em redor do vosso altar, Senhor, para ouvir os vossos louvores e proclamar todos os vossos feitos prodigiosos. Senhor, amo a magnificência da vossa casa e o lugar onde reside a vossa glória. Não deixeis, ó Deus, perecer a minha alma com os ímpios, nem a minha vida com os homens sanguinários, em cujas mãos se acham iniquidades, estando a sua dextra cheia de subornos. Eu, porém, ando em minha inocência, salvai-me e compadecei-vos de mim. Meu pé está firme no caminho reto; louvar-vos-ei, Senhor, nas assembleias dos justos. Glória ao Pai.

Inclinando-se no meio do altar, diz:

Aceitai, Santíssima Trindade, esta oblação que vos oferecemos em memória da paixão, ressurreição e ascensão de Jesus Cristo Nosso Senhor, e em honra da bem-aventurada, sempre Virgem Maria e do bem aventurado São João Batista, e dos santos apóstolos 
Pedro e Paulo e destes (cujas relíquias estão neste altar) e de todos os mais santos para que lhes sirva de honra, a nós, porém, de salvação e que aqueles, cuja memória celebramos na terra, se dignem interceder por nós nos céus. Pelo mesmo Cristo, Nosso Senhor. Amém.

Beijando o altar, volta-se para o povo e pedindo a sua oração, diz:

Sacerdote: Rogai, irmãos, para que o meu e o vosso sacrifício seja aceito por Deus Pai onipotente.
Ministro: Aceite o Senhor das tuas mãos o sacrifício, para louvor e glória do seu nome, como também, para utilidade nossa e de toda a sua santa Igreja.
Sacerdote: Amém.

Segue-se uma oração móvel, chamada Secreta.

SEGUNDA PARTE PRINCIPAL DA SANTA MISSA: A CONSAGRAÇÃO.

Esta parte principia pelo Prefácio, uma solene oração de louvor e agradecimento, que serve de introdução ao Cânon, isto é: regra ou oração imutável.

Prefácio
Sacerdote: Por todos os séculos dos séculos.
Ministro: Amém.
Sacerdote: O Senhor seja convosco.
Ministro: E com o vosso espírito.
Sacerdote: Elevemos os corações.
Ministro: Temo-los para o Senhor.
Sacerdote: Demos graças ao Senhor, nosso Deus.
Ministro: É coisa digna e justa.

Verdadeiramente é digno e justo, conveniente e proveitoso, que, sempre e em toda a parte, vos rendamos graças, Senhor santo, Pai onipotente, eterno Deus, que com o vosso Unigênito Filho e com o Espírito Santo sois um só Deus, um só Senhor, não na singularidade de uma só pessoa, senão na Trindade de uma só substância. Porquanto o que cremos a respeito de vossa glória, mediante a vossa revelação, sentimos igualmente a respeito de vosso Filho e do Espírito 
Santo, sem nenhuma diferença, para que, na confissão da verdadeira e sempiterna divindade, seja adorada a propriedade nas pessoas, a unidade na essência, e a igualdade na majestade. A qual louvam os anjos  e os arcanjos, os querubins e os serafins, que não cessam de clamar todos os dias, dizendo a uma voz:
Santo, Santo, Santo é o senhor, Deus dos Exércitos! Cheios estão os céus e a terra da vossa glória. Hosana nas alturas! Bendito seja o que vem em nome do Senhor. Hosana nas alturas.
Cânon da missa
A vós, pois, Pai clementíssimo, por Jesus Cristo, vosso Filho, Nosso Senhor, súplices vos rogamos e pedimos que aceiteis e abençoeis estes dons, estas dádivas, estes santos e ilibados sacrifícios, que vos oferecemos primeiramente pela vossa Santa Igreja Católica, a qual vos digneis pacificar, guardar, unir e governar em todo o orbe terrestre, como também o vosso servo, o nosso Papa N., o nosso antístite N., todos os fiéis, e todos os fiéis, e todos os que professam a fé católica e apostólica.

Memento dos vivos.
Lembrai-vos, Senhor, dos vossos servos e servas N. e N.*), e de todos os assistentes, cuja fé vos é conhecida, como vos é notória, a sua devoção, pelos quais vos oferecemos ou vos oferecem este sacrifício de louvor, por si e por todos os seus, pela redenção de suas almas, na esperança de sua salvação e conservação, e vos consagram suas dádivas, Deus eterno, vivo e verdadeiro.

*) Aqui o celebrante faz uma pequena pausa, recomendando a Deus as pessoas ou intenções, pelas quais pretende orar particularmente.

Unidos em comunhão com todos os santos, honramos primeiramente a memória da gloriosa sempre Virgem Maria, Mãe de Jesus Cristo, nosso Deus e Senhor, como também dos vossos bem-aventurados apóstolos e mártires Pedro e Paulo, André, Tiago, joão, Tomé, Filipe, Bartolomeu, Mateus, Simão e Tadeu, Lino, Cleto, Clemente, Xisto, Cornélio, Cipriano, Lourenço, Crisógono, João e Paulo, Cosme e Damião, e todos os vossos santos, por cujos merecimentos e preces queirais conceder que em tudo sejamos munidos pelo auxílio da vossa proteção. Pelo mesmo Cristo, Nosso Senhor. Amém.

O sacerdote, com as mãos estendidas sobre o pão e vinho, diz:

Aceitai, pois, Senhor, esta oblação que nós e toda a vossa família vos fazemos, disponde dos nossos dias em vossa paz, e concedei que sejamos livres da condenação eterna e contados no número dos vossos eleitos. Por Cristo, Nosso Senhor. Amém.

Ao benzer o pão e o vinho:

Dignai-vos, ó Deus, fazer que este sacrifício em tudo seja abençoado, aprovado, ratificado, digno  e agradável, para que se nos converta no corpo e sangue do vosso Filho diletíssimo, Nosso Senhor Jesus Cristo.

Consagração
É o momento mais solene da santa missa, anunciado por um sinal da companhia. Desce Deus, Nosso Senhor, do céu ao altar, morrendo misticamente e sacrificando-se por nós:

E ele, na véspera de sua paixão, tomou o pão nas suas santas e veneráveis mãos e, elevando os olhos ao céu a vós, ó Deus, seu Pai onipotente, dando-vos graças, benzeu-o, partiu-o e deu-o a seus discípulos, dizendo: "Tomai e comei disto todos, pois isto é o meu Corpo."

Depois de dizer estas palavras, o sacerdote adora, de joelhos, Nosso Senhor, presente na sagrada hóstia, a qual elevada, é também adorada pelo povo.

De modo semelhante, depois da ceia, tomou também este precioso cálice em suas santas e veneráveis mãos, deu-vos graças da mesma forma, benzeu-o e deu-o aos seus discípulos, dizendo: Tomai e bebei dele, todos, pois este é o cálice do meu sangue, do novo e eterno testamento, mistério de fé, o qual será derramado por vós e por muitos, para a remissão dos pecados.
Todas as vezes que isto fizerdes, fa-lo-eis em minha memória.

O sacerdote, e depois o povo, adoram Nosso Senhor presente no cálice.

Por isto, também nós, ó Senhor, os vossos servos, mas também o vosso povo santo, recordando a tão bem-aventurada paixão do mesmo Cristo, vosso Filho, Nosso Senhor, como também a sua ressurreição dentre os mortos e a sua gloriosa ascensão aos céus, oferecemos à vossa sublime Majestade, dos vossos mesmos dons e dádivas, a hóstia pura, a hóstia santa, a hóstia imaculada, o pão santo da vida eterna e o cálice da salvação perpétua.
Sobre estes dons dignai-vos lançar um olhar favorável e aceitá-los benignamente, como aceitastes as ofertas do vosso justo servo Abel, o sacrifício de Abraão, nosso patriarca, e o que vos ofereceu Melquisedec, vosso sumo sacerdote, um sacrifício santo, hóstia imaculada.

Súplices vos rogamos, ó Deus onipotente, que mandeis levar estas ofertas, pelas mãos do vosso santo anjo, ao vosso sublime altar, à presença da vossa Divina Majestade, para que todos que, pela participação deste sacrifício, recebermos o corpo e o sangue do vosso Filho, sejamos repletos de toda bênção e graça celeste. Pelo mesmo Cristo, Nosso Senhor. Amém.

Memento dos defuntos.
Lembrai-vos também, Senhor, dos vossos servos e servas N. e N., que nos precederam com o sinal da fé e dormem no sono da paz. A estes, Senhor, e a todos os que repousam em Cristo, rogamos que concedais o lugar de refrigério, de luz e de paz.Pelo mesmo Cristo, Nosso Senhor. Amém.

O sacerdote, batendo no peito, diz:

Dignai-vos, também, dar-nos,  a nós, pecadores, vossos servos, que esperamos na multidão das vossas misericórdias, parte e sociedade com os vossos santos apóstolos e mártires: João¹), Estevão, Matias, Barnabé, Inácio, Alexandre, Marcelino, Pedro²), Felicidade, Perpétua, Águeda, Luzia, Inês, Cecília, Anastácia e com todos os vossos santos, em cuja convivência, rogamos, nos admitais, não avaliando os nossos méritos, mas concedendo generoso o perdão. Pelo Cristo, Nosso Senhor. Amém.
1) S. João Batista.
2) Sua festa é no dia 2 de junho.

Por quem, Senhor, sempre criais, santificais, vivificais, abençoais e nos dispensais todos estes bens. Por ele, com ele, e nele vos é dado, ó Deus onipotente, em união com o Espírito Santo, toda honra e glória.

Por todos os séculos dos séculos.
Ministro: Amém.

TERCEIRA PARTE PRINCIPAL DA SANTA MISSA: A COMUNHÃO.
Principia pelo Pai-nosso, em que se pede o pão eucarístico.

Pai-nosso
Pai nosso, que estais no céu, santificado seja o vosso nome; venha a nós o vosso reino, seja feita a vossa vontade, assim na terra como no céu; o pão nosso de cada dia nos dai hoje; perdoai-nos as nossas ofensas, assim como nós perdoamos a quem nos tem ofendido. E não nos deixeis cair em tentação, mas livrai-nos do mal. Amém.

Oremos: Admoestados por salutares preceitos e ensinados por instrução divina, ousamos dizer: Pai nosso, que estais no céu, santificado seja o vosso nome; venha a nós o vosso reino; seja feita a vossa vontade, assim na terra como no céu. O pão nosso de cada dia nos dai hoje; perdoai-nos as nossas dívidas, assim como nós perdoamos aos nossos devedores; e não nos deixeis cair em tentação;
Ministro: Mas livrai-nos do mal.
Sacerdote: Amém.
Livrai-nos, Senhor, de todos os males passados, presentes e futuros e, pela intercessão da bem-aventurada e gloriosa sempre Virgem Maria, Mãe de Deus, e dos vossos bem-aventurados apóstolos Pedro, Paulo e André e de todos os santos,  dai benigno a paz em nossos dias, para que, ajudados pelo poder da vossa misericórdia, sejamos sempre livres do pecado e seguros de toda a pertubação. Pelo mesmo Senhor nosso, Jesus Cristo, vosso Filho, que convosco vive e reina em união com o Espírito Santo, por todos os séculos dos séculos.
Ministro: Amém.
Sacerdote: A paz do Senhor seja sempre convosco.
Ministro: E como vosso espírito.  

O sacerdote deixa cair no cálice uma parte da hóstia, dizendo:

Esta união e consagração do corpo e sangue de Nosso Senhor Jesus Cristo seja para nós, que os recebemos, um penhor de vida eterna. Amém.


Preparação para a sagrada comunhão.
Cordeiro de Deus, que tirais os pecados do mundo: tende piedade de nós.
Cordeiro de Deus, que tirais os pecados do mundo: tende piedade de nós.
Cordeiro de Deus, que tirais os pecados do mundo: dai-nos a paz.
Senhor Jesus Cristo, que dissestes aos vossos apóstolos: "Dei-vos a paz, dou-vos a minha paz", não olheis para os meus pecados, mas para a fé de vossa igreja, a qual dignai-vos de pacificar e unir segundo a vossa vontade. Vós, que sendo Deus, viveis e reinais por todos os séculos dos séculos. Amém.

Senhor Jesus Cristo, Filho de Deus vivo, que segundo a vontade do Pai e com a cooperação do Espírito Santo, pela vossa morte vivificastes o mundo, livrai-me por este vosso sacrossanto corpo e sangue de todas as minhas iniquidades e de todos os males e fazei-me seguir sempre os vossos mandamentos e nunca permitais que seja separado de vós, que sendo Deus, viveis e reinais com Deus Pai e o Espírito Santo pelos séculos dos séculos. Amém.

A recepção do vosso corpo, Senhor Jesus Cristo, que eu, ainda que indigno, ouso tomar, não seja para mim causa de juízo e condenação, mas, por vossa piedade, sirva de defesa à minha alma e ao meu corpo, e de remédio aos meus males. Vós, que, sendo Deus, viveis e reinais com Deus pai em união com o Espírito Santo, por todos os séculos dos séculos. Amém.

Receberei o pão do céu e invocarei o nome do Senhor.

Senhor, eu não sou digno de que entreis em minha morada, porém basta uma palavra vossa, para que a minha alma seja salva. (3 vezes).


A comunhão.
O sacerdote diz:

O corpo de Nosso Senhor Jesus Cristo guarde a minha alma para a vida eterna. Amém.

Comunga com o sacerdote, ao menos espiritualmente, fazendo um ato de desejo amoroso: Vinde, Jesus, vinde ao meu coração!
O sacerdote toma o cálice com o preciosíssimo sangue e diz:

Que retribuirei ao Senhor por todos os benefícios, de que me cumulou? Tomarei o cálice da salvação e invocarei o npome do Senhor. Louvando invocarei o senhor e serei salvo dos meus inimigos.

O sangue de Nosso Senhor Jesus Cristo guarde a minha alma para a vida eterna. Amém.

Tendo comungado,  o sacerdote deita vinho no cálice para a purificação e diz:

Fazei, Senhor, que conservemos com o coração puro o que com a boca recebemos e da dádiva temporal nos provenha remédio sempiterno.

Derramando vinho e água no cálice para a ablução, diz:

O vosso corpo, Senhor, que recebi e o vosso sangue que bebi, penetrem-me inteiramente e concedei que, conformado por tão santos e puros sacramentos, não permaneça em mim mácula de pecado. Vós, que viveis e reinais pelos séculos dos séculos. Amém.

Segue a antífona, que se chama "commúnio", própria do dia e depois, no meio do altar, o sacerdote diz:


Sacerdote: O Senhor seja convosco.
Ministro: E com o vosso Espírito.

Tendo rezado a oração, chamada "postcommúnio", própria do dia, o sacerdote diz, novamente:

Sacerdote: O Senhor seja convosco.
Ministro: E com o vosso Espírito.
Sacerdote: Ide a missa está terminada.
Ministro: Graças a Deus.

Inclinado, no meio do altar, o sacerdote diz:

Aceitai complacente, ó Santíssima Trindade, a homenagem deste vosso servo, e concedei que o sacrifício, que eu, indigno, ofereci aos olhos de vossa majestade, vos seja agradável, sirva de propiciação para mim e para todos, por quem o ofereci. Por Cristo Nosso senhor. Amém.

O sacerdote beija o altar e abençoa o povo:

Sacerdote: Abençoe-vos Deus onipotente, o Pai e o Filho e o Espírito Santo.
Ministro: Amém.
Sacerdote: O Senhor seja convosco.
Ministro: E com o vosso Espírito.
Sacerdote: Início do santo Evangelho segundo São João.
Ministro: Glória a vós, Senhor.

No princípio existia o Verbo e o Verbo estava com Deus e o Verbo era Deus. Este estava no princípio em Deus. Tudo foi feito por ele e sem ele nada foi feito do que é criado. Nele se achava a vida e a vida era a luz dos homens e a luz apareceu nas trevas e as trevas não a compreenderam. Houve um homem enviado por Deus, cujo nome era João. Este veio como testemunha, para dar testemunho da luz, a fim de que todos cressem por meio dele. Não era a luz, mas devia dar testemunho da luz, que era a luz verdadeira, que ilumina a todo homem vindo a este mundo. Vivia no mundo e o mundo por ele foi feito, no entanto o mundo não o conheceu. Entrou na sua propriedade e os seus não o receberam. Deu, porém, o poder de se tornarem filhos de Deus a todos os que o acolheram, aos que creem em seu nome, aos que nasceram não do sangue, nem do desejo da carne, nem da vontade do homem, mas nasceram de Deus. (Aqui todos se ajoelhem). E o verbo se fez carne e habitou entre nós. E nós vimos sua glória, glória própria do Unigênito do Pai, cheio de graça e de verdade.
Ministro: Graças sejam dadas a Deus."
Referências bibliográficas:
Obra fragmentada. p. 110-151.
(Indisponibilidade de dados bibliográficos).