"1. MISSA EM HONRA DA SANTÍSSIMA TRINDADE.
Sacrifício de adoração (Domingo).
É costume da Igreja oferecer o santo sacrifício por um dos vários fins já mencionados, sem excluir, porém, os outros.
A santa missa é a melhor adoração a Deus, pois quem adora é Jesus Cristo, o Sacerdote por excelência. O meio, pelo qual reconhece a soberania de Deus Pai, é a destruição da sua própria vida, a sua morte mística na Sagrada Eucaristia.
Quão tremenda é a majestade da SS. Trindade, que só a morte de um Deus pode devidamente honrar!
Esta adoração prestada por Jesus Cristo é qualificada de adoração dos assistentes. Que meio fácil de servir e adorar a Deus!
Oferecimento
Pai Eterno, em união com as santas intenções e sentimentos da Santíssima Virgem Maria, Mãe das Dores, no monte Calvário, ofereço-vos o sacrifício que o mesmo vosso amado Filho, Jesus Cristo, ofereceu na cruz e agora renova sobre este altar pelas quatro seguintes intenções, a saber:
1. Para adorar-vos e prestar-vos com isto a honra devida. Quero reconhecer-vos com isto como soberano Senhor de todas as criaturas, quero confessar que tudo depende da vossa vontade e que sois o nosso único e último fim;
2. Para vos agradecer os inúmeros benefícios recebidos;
3. Para aplacar a vossa justiça, irritada por tantos pecados, e dar-vos digna satisfação por eles;
4. Enfim para implorar graça e misericórdia para mim e... (a pessoa, por quem se quer oferecer a missa), por todos os aflitos e abatidos, pelos pobres pecadores, pelo mundo todo e as benditas almas do purgatório.
(3 anos de Indulgência. Indulgência Plenária para quem rezar este oferecimento no princípio das missas obrigatórias nos domingos e festas de guarda durante um mês; cnf. cd. or.)."
Referências bibliográficas:
Referências bibliográficas:
Obra fragmentada. pp. 110-111.
(Indisponibilidade de dados bibliográficos).
"MISSA PRELIMINAR
Acompanha as orações do sacerdote. Estando ao pé do altar, ele se benze para significar que a santa Missa se oferece em honra da Santíssima Trindade.
Revezando-se com o ajudante, reza:
Sacerdote: Em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo. Amém.
Entrarei até ao altar de Deus.
Ministro: Até Deus, que alegra a minha juventude.
Sacerdote: Julgai-me, ó Deus, e separai a minha causa de um povo ímpio; livrai-me do homem injusto e enganador.
Ministro: Porque vós, ó Deus, sois a minha força; por que me repelistes, e por que ando triste, enquanto me aflige o inimigo?
Sacerdote: Lançai sobre mim a vossa luz e a vossa verdade. Elas me conduziram e levaram ao vosso santo monte e aos vossos tabernáculos.
Ministro: E entrarei até o altar de Deus, até o Deus, que alegra a minha juventude.
Sacerdote: Louvai-vos-ei com a harpa, ó Deus, Deus meu! Por que estás triste, ó minha alma, e por que me perturbas?
Ministro: Espera em Deus, porque ainda o louvarei como a meu Salvador e meu Deus.
Sacerdote: Glória ao Pai e ao Filho e ao Espírito Santo.
Ministro: Assim como era no princípio, agora e sempre e por todos os séculos dos séculos. Amém.
Ministro: Espera em Deus, porque ainda o louvarei como a meu Salvador e meu Deus.
Sacerdote: Glória ao Pai e ao Filho e ao Espírito Santo.
Ministro: Assim como era no princípio, agora e sempre e por todos os séculos dos séculos. Amém.
Sacerdote: Entrarei até o altar de Deus.
Ministro: Até Deus, que alegra a minha juventude.
Sacerdote: Nosso auxílio está no nome do Senhor,
Ministro: que criou o céu e a terra.
Sacerdote: Eu me confesso a Deus todo-poderoso, à bem-aventurada sempre Virgem Maria, ao bem aventurado São Miguel Arcanjo, ao bem-aventurado São João Batista, aos Santos apóstolos Pedro e Paulo, a todos os santos, e a vós, padre, que pequei muitas vezes, por pensamentos, palavras e obras, por minha culpa, minha culpa, minha máxima culpa. Portanto, rogo à bem-aventurada sempre Virgem Maria, ao bem-aventurado São Miguel Arcanjo, ao bem-aventurado São João Batista, aos Santos apóstolos Pedro e Paulo, a todos os santos, e a vós, padre, que rogueis por mim a Deus, Nosso Senhor. Amém.
Ministro: Compadeça-se de ti o Deus onipotente, perdoe-te os pecados e te conduza à vida eterna.
Sacerdote: Amém.
Ministro: Eu me confesso a Deus todo-poderoso, à bem-aventurada sempre Virgem Maria, ao bem aventurado São Miguel Arcanjo, ao bem-aventurado São João Batista, aos Santos apóstolos Pedro e Paulo, a todos os santos, e a vós, padre, que pequei muitas vezes, por pensamentos, palavras e obras, por minha culpa, minha culpa, minha máxima culpa. Portanto, rogo à bem-aventurada sempre Virgem Maria, ao bem-aventurado São Miguel Arcanjo, ao bem-aventurado São João Batista, aos Santos apóstolos Pedro e Paulo, a todos os santos, e a vós, padre, que rogueis por mim a Deus, Nosso Senhor.
Sacerdote: Compadeça-se de vós o Deus onipotente e, tendo perdoado os vossos pecados, vos conduza à vida eterna.
Ministro: Amém.
Sacerdote: Perdão, absolvição e remissão dos nossos pecados, nos dê o Senhor onipotente e misericordioso.
Ministro: Amém.
Sacerdote: Ó Deus, voltando-vos para nós, nos dareis a vida.
Ministro: E o vosso povo se regozijará em vós.
Sacerdote: Mostrai-nos, Senhor, a vossa misericórdia.
Ministro: E dai-nos a vossa salvação.
Sacerdote: Senhor, ouvi a minha oração.
Ministro: E a vós chegue o meu clamor.
Ministro: Amém.
Sacerdote: Perdão, absolvição e remissão dos nossos pecados, nos dê o Senhor onipotente e misericordioso.
Ministro: Amém.
Sacerdote: Ó Deus, voltando-vos para nós, nos dareis a vida.
Ministro: E o vosso povo se regozijará em vós.
Sacerdote: Mostrai-nos, Senhor, a vossa misericórdia.
Ministro: E dai-nos a vossa salvação.
Sacerdote: Senhor, ouvi a minha oração.
Ministro: E a vós chegue o meu clamor.
Sacerdote: O Senhor seja convosco. (1).
Ministro: E com o vosso espírito.
(1) Estas palavras de bênção repetem-se várias vezes, e tornam patentes a íntima união entre o sacerdote e o povo, que com ele oferece o sacrifício.
(1) Estas palavras de bênção repetem-se várias vezes, e tornam patentes a íntima união entre o sacerdote e o povo, que com ele oferece o sacrifício.
Subindo o sacerdote ao altar:
Sacerdote: Oremos. Afastai de nós, Senhor, como vos pedimos, as nossas iniquidades, para que com almas puras possamos entrar ao Santo dos Santos.
Por Cristo Nosso Senhor. Amém.
O sacerdote, beijando o altar que representa Jesus Cristo, por amor a este mesmo Jesus e por veneração aos santos, cujas relíquias ali se encontram, diz:
Sacerdote: Rogamos-vos, Senhor, pelos méritos dos vossos santos, cujas relíquias aqui se acham e de todos os santos, que vos digneis perdoar todos os meus pecados. Amém.
Nas missas solenes há incensação. O incenso queimado significa: a devoção com que devemos assistir às cerimônias; a nossa oração, que sobe ao céu; a nossa humildade, que se aniquila perante a Divina Majestade. Incensa-se a cruz, em sinal de adoração devida a Cristo; as relíquias dos santos, em sinal de veneração; o sacerdote e o povo, simbolizando a íntima união que entre eles reina por meio das orações comuns.
Depois, indo o sacerdote para o lado da Epístola, reza o intróito e logo alternativamente:
Sacerdote: Senhor, tende piedade de nós.
Ministro: Senhor, tende piedade de nós.
Sacerdote: Senhor, tende piedade de nós.
Ministro: Cristo, tende piedade de nós.
Sacerdote: Cristo, tende piedade de nós.
Ministro: Cristo, tende piedade de nós.
Sacerdote: Senhor, tende piedade de nós.
Ministro: Senhor, tende piedade de nós.
Sacerdote: Senhor, tende piedade de nós.
Sacerdote: Senhor, tende piedade de nós.
Glória
Glória a Deus nas alturas e, na terra, paz aos homens de boa vontade. Louvamo-vos, bendizemo-vos, adoramo-vos, glorificamo-vos. Graças vos damos por vossa grande glória. Senhor Deus, Rei celeste, Deus Pai onipotente. Senhor Filho Unigênito, Jesus Cristo. Senhor Deus, Cordeiro de Deus, Filho de Deus Pai. Vós, que tirais os pecados do mundo, compadecei-vos de nós. Vós, que tirais os pecados do mundo, aceitai a nossa súplica. Vós que estais sentado a direita de Deus Pai, compadecei-vos de nós. Só vós sois santo, só vós Senhor, só vós o Altíssimo, ó Jesus Cristo, com o Espírito Santo na glória de Deus Pai. Amém.
Sacerdote: O Senhor seja convosco.
Ministro: E com vosso espírito.
Ministro: E com vosso espírito.
Oração
Onipotente e eterno Deus, que concedeis a vossos servos conhecer, na confissão da fé, a glória da eterna Trindade e adorar a unidade no poder da vossa majestade, fazei, vos suplicamos, que sejamos protegidos pela firmeza da mesma fé contra todas as adversidades.
Por Cristo, Nosso Senhor. Amém.
Seguem-se a epístola e o gradual do dia, e no meio do altar, a oração:
Ó Deus onipotente, que com uma brasa purificastes os lábios do profeta Isaías, dignai-vos igualmente, por vossa benigna misericórdia, purificar meus lábios e o meu coração, para que dignamente possa anunciar o vosso santo Evangelho. Amém.
Dai-me, Senhor, a vossa bênção. Esteja o Senhor em meu coração e em meus lábios, para que, de modo digno e conveniente, anuncie o seu Evangelho. Amém.
Sacerdote: O Senhor seja convosco.
Ministro: E com o vosso espírito.
Ministro: E com o vosso espírito.
Sacerdote: Continuação do santo evangelho segundo Nosso Senhor Jesus Cristo.
Ministro: Glória a vós, Senhor.
O sacerdote lê o evangelho, voltado para o lado esquerdo, que, no uso da Sagrada Escritura, significa o mal, o pecador, a fim de destruí-lo pelo pregação da palavra divina. No fim se responde:
Ministro: Louvor vos seja dado, ó Cristo.
Sacerdote: Pelas palavras do Evangelho sejam extintos os nossos pecados.
No meio do altar reza-se o Credo, resumo das verdades principais do Evangelho.
Creio em um só Deus, Pai onipotente, Criador do céu e da terra e de todas as criaturas visíveis e invisíveis. E, em um só Jesus Cristo, Filho Unigênito de Deus, nascido do Pai antes de todos os séculos. Deus de Deus, Luz da Luz, Deus verdadeiro de Deus verdadeiro. Gerado, não feito; consubstancial com o Pai, por quem foram feitas todas as coisas. O qual, por nós homens, e para nossa salvação desceu dos céus. (Aqui todos se ajoelhem.) E encarnou, por obra do Espírito Santo, em Maria Virgem, E FEZ-SE HOMEM. Foi também, por nós, crucificado. Sob Pôncio Pilatos, padeceu e foi sepultado. E ressurgiu ao terceiro dia, conforme as Escrituras, subiu aos céus, está sentado à direita do Pai, donde tornará a vir com glória para julgar os vivos e os mortos, e seu reino não terá fim. Creio no Espírito Santo, que é Senhor e que dá a vida, procede do Pai e do Filho e, com o Pai e o Filho é juntamente adorado e glorificado, e que falou pelos profetas. Creio na igreja, que é uma, Santa, Católica e Apostólica. Confesso um batismo para a remissão dos pecados. Espero a ressurreição dos mortos e a vida futura. Amém.
PRIMEIRA PARTE PRINCIPAL DA SANTA MISSA: O OFERTÓRIO.
Sacerdote: O Senhor seja convosco.
Ministro: E com o vosso espírito.
Sacerdote: Oremos.
O sacerdote reza o ofertório do dia, descobre o cálice e, tomando a hóstia e o vinho, que serão convertidos no corpo e no sangue de Cristo, diz:
Recebei, Pai santo, Deus onipotente e eterno, esta imaculada hóstia, que eu, vosso servo indigno, vos ofereço, ó meu Deus, vivo e verdadeiro, pelos meus inumeráveis pecados, ofensas e negligências e por todos os presentes, como também por todos os fiéis, vivos e defuntos, a fim de que a mim e a eles aproveite este sacrifício para a salvação e vida eterna. Amém.
O sacerdote benze a água, e lança algumas gotas dela no cálice, que contém vinho, dizendo:
Ó Deus, que maravilhosamente criastes a dignidade da natureza humana e mais prodigiosamente ainda a reformastes, concedei-nos pelo mistério desta água e deste vinho, sejamos participantes da divindade daquele que se dignou assumir a nossa humanidade, Jesus Cristo, vosso Filho, Nosso Senhor, que sendo Deus, convosco vive e reina em unidade com o Espírito Santo, por todos os séculos dos séculos. Amém.
O vinho significa Jesus Cristo; a água, o povo que precisa da benção. A mistura na água e vinho, a íntima união de Jesus Cristo conosco. Oferecendo o cálice o sacerdote diz:
Oferecemo-vos, Senhor, o cálice da salvação, suplicando a vossa clemência, para que em suave odor suba, sob o olhar de vossa Divina Majestade, para a salvação nossa e de todo mundo. Amém.
Inclinado reverentemente:
Em espírito de humildade e com a alma contrita, sejamos por vós, Senhor, recebidos, e assim se faça o nosso sacrifício em vossa presença, a fim de que vos agrade, ó Senhor Deus.
Abençoando o pão e o vinho:
Vinde, ó sanctificador, Deus onipotente e eterno, e abençoai este sacrifício preparado em honra do vosso santo nome.
Lavando os dedos:
Lavarei as minhas mãos, entre inocentes, e andarei em redor do vosso altar, Senhor, para ouvir os vossos louvores e proclamar todos os vossos feitos prodigiosos. Senhor, amo a magnificência da vossa casa e o lugar onde reside a vossa glória. Não deixeis, ó Deus, perecer a minha alma com os ímpios, nem a minha vida com os homens sanguinários, em cujas mãos se acham iniquidades, estando a sua dextra cheia de subornos. Eu, porém, ando em minha inocência, salvai-me e compadecei-vos de mim. Meu pé está firme no caminho reto; louvar-vos-ei, Senhor, nas assembleias dos justos. Glória ao Pai.
Inclinando-se no meio do altar, diz:
Aceitai, Santíssima Trindade, esta oblação que vos oferecemos em memória da paixão, ressurreição e ascensão de Jesus Cristo Nosso Senhor, e em honra da bem-aventurada, sempre Virgem Maria e do bem aventurado São João Batista, e dos santos apóstolos
Pedro e Paulo e destes (cujas relíquias estão neste altar) e de todos os mais santos para que lhes sirva de honra, a nós, porém, de salvação e que aqueles, cuja memória celebramos na terra, se dignem interceder por nós nos céus. Pelo mesmo Cristo, Nosso Senhor. Amém.
Beijando o altar, volta-se para o povo e pedindo a sua oração, diz:
Sacerdote: Rogai, irmãos, para que o meu e o vosso sacrifício seja aceito por Deus Pai onipotente.
Ministro: Aceite o Senhor das tuas mãos o sacrifício, para louvor e glória do seu nome, como também, para utilidade nossa e de toda a sua santa Igreja.
Sacerdote: Amém.
Segue-se uma oração móvel, chamada Secreta.
SEGUNDA PARTE PRINCIPAL DA SANTA MISSA: A CONSAGRAÇÃO.
Esta parte principia pelo Prefácio, uma solene oração de louvor e agradecimento, que serve de introdução ao Cânon, isto é: regra ou oração imutável.
Prefácio
Sacerdote: Por todos os séculos dos séculos.
Ministro: Amém.
Sacerdote: O Senhor seja convosco.
Ministro: E com o vosso espírito.
Sacerdote: Elevemos os corações.
Ministro: Temo-los para o Senhor.
Sacerdote: Demos graças ao Senhor, nosso Deus.
Ministro: É coisa digna e justa.
Verdadeiramente é digno e justo, conveniente e proveitoso, que, sempre e em toda a parte, vos rendamos graças, Senhor santo, Pai onipotente, eterno Deus, que com o vosso Unigênito Filho e com o Espírito Santo sois um só Deus, um só Senhor, não na singularidade de uma só pessoa, senão na Trindade de uma só substância. Porquanto o que cremos a respeito de vossa glória, mediante a vossa revelação, sentimos igualmente a respeito de vosso Filho e do Espírito
Santo, sem nenhuma diferença, para que, na confissão da verdadeira e sempiterna divindade, seja adorada a propriedade nas pessoas, a unidade na essência, e a igualdade na majestade. A qual louvam os anjos e os arcanjos, os querubins e os serafins, que não cessam de clamar todos os dias, dizendo a uma voz:
Santo, Santo, Santo é o senhor, Deus dos Exércitos! Cheios estão os céus e a terra da vossa glória. Hosana nas alturas! Bendito seja o que vem em nome do Senhor. Hosana nas alturas.
Cânon da missa
A vós, pois, Pai clementíssimo, por Jesus Cristo, vosso Filho, Nosso Senhor, súplices vos rogamos e pedimos que aceiteis e abençoeis estes dons, estas dádivas, estes santos e ilibados sacrifícios, que vos oferecemos primeiramente pela vossa Santa Igreja Católica, a qual vos digneis pacificar, guardar, unir e governar em todo o orbe terrestre, como também o vosso servo, o nosso Papa N., o nosso antístite N., todos os fiéis, e todos os fiéis, e todos os que professam a fé católica e apostólica.
Memento dos vivos.
Lembrai-vos, Senhor, dos vossos servos e servas N. e N.*), e de todos os assistentes, cuja fé vos é conhecida, como vos é notória, a sua devoção, pelos quais vos oferecemos ou vos oferecem este sacrifício de louvor, por si e por todos os seus, pela redenção de suas almas, na esperança de sua salvação e conservação, e vos consagram suas dádivas, Deus eterno, vivo e verdadeiro.
*) Aqui o celebrante faz uma pequena pausa, recomendando a Deus as pessoas ou intenções, pelas quais pretende orar particularmente.
Unidos em comunhão com todos os santos, honramos primeiramente a memória da gloriosa sempre Virgem Maria, Mãe de Jesus Cristo, nosso Deus e Senhor, como também dos vossos bem-aventurados apóstolos e mártires Pedro e Paulo, André, Tiago, joão, Tomé, Filipe, Bartolomeu, Mateus, Simão e Tadeu, Lino, Cleto, Clemente, Xisto, Cornélio, Cipriano, Lourenço, Crisógono, João e Paulo, Cosme e Damião, e todos os vossos santos, por cujos merecimentos e preces queirais conceder que em tudo sejamos munidos pelo auxílio da vossa proteção. Pelo mesmo Cristo, Nosso Senhor. Amém.
O sacerdote, com as mãos estendidas sobre o pão e vinho, diz:
Aceitai, pois, Senhor, esta oblação que nós e toda a vossa família vos fazemos, disponde dos nossos dias em vossa paz, e concedei que sejamos livres da condenação eterna e contados no número dos vossos eleitos. Por Cristo, Nosso Senhor. Amém.
Ao benzer o pão e o vinho:
Dignai-vos, ó Deus, fazer que este sacrifício em tudo seja abençoado, aprovado, ratificado, digno e agradável, para que se nos converta no corpo e sangue do vosso Filho diletíssimo, Nosso Senhor Jesus Cristo.
Consagração
É o momento mais solene da santa missa, anunciado por um sinal da companhia. Desce Deus, Nosso Senhor, do céu ao altar, morrendo misticamente e sacrificando-se por nós:
E ele, na véspera de sua paixão, tomou o pão nas suas santas e veneráveis mãos e, elevando os olhos ao céu a vós, ó Deus, seu Pai onipotente, dando-vos graças, benzeu-o, partiu-o e deu-o a seus discípulos, dizendo: "Tomai e comei disto todos, pois isto é o meu Corpo."
Depois de dizer estas palavras, o sacerdote adora, de joelhos, Nosso Senhor, presente na sagrada hóstia, a qual elevada, é também adorada pelo povo.
De modo semelhante, depois da ceia, tomou também este precioso cálice em suas santas e veneráveis mãos, deu-vos graças da mesma forma, benzeu-o e deu-o aos seus discípulos, dizendo: Tomai e bebei dele, todos, pois este é o cálice do meu sangue, do novo e eterno testamento, mistério de fé, o qual será derramado por vós e por muitos, para a remissão dos pecados.
Todas as vezes que isto fizerdes, fa-lo-eis em minha memória.
O sacerdote, e depois o povo, adoram Nosso Senhor presente no cálice.
Por isto, também nós, ó Senhor, os vossos servos, mas também o vosso povo santo, recordando a tão bem-aventurada paixão do mesmo Cristo, vosso Filho, Nosso Senhor, como também a sua ressurreição dentre os mortos e a sua gloriosa ascensão aos céus, oferecemos à vossa sublime Majestade, dos vossos mesmos dons e dádivas, a hóstia pura, a hóstia santa, a hóstia imaculada, o pão santo da vida eterna e o cálice da salvação perpétua.
Sobre estes dons dignai-vos lançar um olhar favorável e aceitá-los benignamente, como aceitastes as ofertas do vosso justo servo Abel, o sacrifício de Abraão, nosso patriarca, e o que vos ofereceu Melquisedec, vosso sumo sacerdote, um sacrifício santo, hóstia imaculada.
Súplices vos rogamos, ó Deus onipotente, que mandeis levar estas ofertas, pelas mãos do vosso santo anjo, ao vosso sublime altar, à presença da vossa Divina Majestade, para que todos que, pela participação deste sacrifício, recebermos o corpo e o sangue do vosso Filho, sejamos repletos de toda bênção e graça celeste. Pelo mesmo Cristo, Nosso Senhor. Amém.
Memento dos defuntos.
Lembrai-vos também, Senhor, dos vossos servos e servas N. e N., que nos precederam com o sinal da fé e dormem no sono da paz. A estes, Senhor, e a todos os que repousam em Cristo, rogamos que concedais o lugar de refrigério, de luz e de paz.Pelo mesmo Cristo, Nosso Senhor. Amém.
O sacerdote, batendo no peito, diz:
Dignai-vos, também, dar-nos, a nós, pecadores, vossos servos, que esperamos na multidão das vossas misericórdias, parte e sociedade com os vossos santos apóstolos e mártires: João¹), Estevão, Matias, Barnabé, Inácio, Alexandre, Marcelino, Pedro²), Felicidade, Perpétua, Águeda, Luzia, Inês, Cecília, Anastácia e com todos os vossos santos, em cuja convivência, rogamos, nos admitais, não avaliando os nossos méritos, mas concedendo generoso o perdão. Pelo Cristo, Nosso Senhor. Amém.
1) S. João Batista.
2) Sua festa é no dia 2 de junho.
Por quem, Senhor, sempre criais, santificais, vivificais, abençoais e nos dispensais todos estes bens. Por ele, com ele, e nele vos é dado, ó Deus onipotente, em união com o Espírito Santo, toda honra e glória.
Por todos os séculos dos séculos.
Ministro: Amém.
TERCEIRA PARTE PRINCIPAL DA SANTA MISSA: A COMUNHÃO.
Principia pelo Pai-nosso, em que se pede o pão eucarístico.
Pai-nosso
Pai nosso, que estais no céu, santificado seja o vosso nome; venha a nós o vosso reino, seja feita a vossa vontade, assim na terra como no céu; o pão nosso de cada dia nos dai hoje; perdoai-nos as nossas ofensas, assim como nós perdoamos a quem nos tem ofendido. E não nos deixeis cair em tentação, mas livrai-nos do mal. Amém.
Oremos: Admoestados por salutares preceitos e ensinados por instrução divina, ousamos dizer: Pai nosso, que estais no céu, santificado seja o vosso nome; venha a nós o vosso reino; seja feita a vossa vontade, assim na terra como no céu. O pão nosso de cada dia nos dai hoje; perdoai-nos as nossas dívidas, assim como nós perdoamos aos nossos devedores; e não nos deixeis cair em tentação;
Ministro: Mas livrai-nos do mal.
Sacerdote: Amém.
Livrai-nos, Senhor, de todos os males passados, presentes e futuros e, pela intercessão da bem-aventurada e gloriosa sempre Virgem Maria, Mãe de Deus, e dos vossos bem-aventurados apóstolos Pedro, Paulo e André e de todos os santos, dai benigno a paz em nossos dias, para que, ajudados pelo poder da vossa misericórdia, sejamos sempre livres do pecado e seguros de toda a pertubação. Pelo mesmo Senhor nosso, Jesus Cristo, vosso Filho, que convosco vive e reina em união com o Espírito Santo, por todos os séculos dos séculos.
Ministro: Amém.
Sacerdote: A paz do Senhor seja sempre convosco.
Ministro: E como vosso espírito.
O sacerdote deixa cair no cálice uma parte da hóstia, dizendo:
Esta união e consagração do corpo e sangue de Nosso Senhor Jesus Cristo seja para nós, que os recebemos, um penhor de vida eterna. Amém.
Preparação para a sagrada comunhão.
Cordeiro de Deus, que tirais os pecados do mundo: tende piedade de nós.Cordeiro de Deus, que tirais os pecados do mundo: tende piedade de nós.
Cordeiro de Deus, que tirais os pecados do mundo: dai-nos a paz.
Senhor Jesus Cristo, que dissestes aos vossos apóstolos: "Dei-vos a paz, dou-vos a minha paz", não olheis para os meus pecados, mas para a fé de vossa igreja, a qual dignai-vos de pacificar e unir segundo a vossa vontade. Vós, que sendo Deus, viveis e reinais por todos os séculos dos séculos. Amém.
Senhor Jesus Cristo, Filho de Deus vivo, que segundo a vontade do Pai e com a cooperação do Espírito Santo, pela vossa morte vivificastes o mundo, livrai-me por este vosso sacrossanto corpo e sangue de todas as minhas iniquidades e de todos os males e fazei-me seguir sempre os vossos mandamentos e nunca permitais que seja separado de vós, que sendo Deus, viveis e reinais com Deus Pai e o Espírito Santo pelos séculos dos séculos. Amém.
A recepção do vosso corpo, Senhor Jesus Cristo, que eu, ainda que indigno, ouso tomar, não seja para mim causa de juízo e condenação, mas, por vossa piedade, sirva de defesa à minha alma e ao meu corpo, e de remédio aos meus males. Vós, que, sendo Deus, viveis e reinais com Deus pai em união com o Espírito Santo, por todos os séculos dos séculos. Amém.
Receberei o pão do céu e invocarei o nome do Senhor.
Senhor, eu não sou digno de que entreis em minha morada, porém basta uma palavra vossa, para que a minha alma seja salva. (3 vezes).
A comunhão.
O sacerdote diz:O corpo de Nosso Senhor Jesus Cristo guarde a minha alma para a vida eterna. Amém.
Comunga com o sacerdote, ao menos espiritualmente, fazendo um ato de desejo amoroso: Vinde, Jesus, vinde ao meu coração!
O sacerdote toma o cálice com o preciosíssimo sangue e diz:
Que retribuirei ao Senhor por todos os benefícios, de que me cumulou? Tomarei o cálice da salvação e invocarei o npome do Senhor. Louvando invocarei o senhor e serei salvo dos meus inimigos.
O sangue de Nosso Senhor Jesus Cristo guarde a minha alma para a vida eterna. Amém.
Tendo comungado, o sacerdote deita vinho no cálice para a purificação e diz:
Fazei, Senhor, que conservemos com o coração puro o que com a boca recebemos e da dádiva temporal nos provenha remédio sempiterno.
Derramando vinho e água no cálice para a ablução, diz:
O vosso corpo, Senhor, que recebi e o vosso sangue que bebi, penetrem-me inteiramente e concedei que, conformado por tão santos e puros sacramentos, não permaneça em mim mácula de pecado. Vós, que viveis e reinais pelos séculos dos séculos. Amém.
Segue a antífona, que se chama "commúnio", própria do dia e depois, no meio do altar, o sacerdote diz:
Sacerdote: O Senhor seja convosco.
Ministro: E com o vosso Espírito.
Tendo rezado a oração, chamada "postcommúnio", própria do dia, o sacerdote diz, novamente:
Sacerdote: O Senhor seja convosco.
Ministro: E com o vosso Espírito.
Sacerdote: Ide a missa está terminada.
Ministro: Graças a Deus.
Inclinado, no meio do altar, o sacerdote diz:
Aceitai complacente, ó Santíssima Trindade, a homenagem deste vosso servo, e concedei que o sacrifício, que eu, indigno, ofereci aos olhos de vossa majestade, vos seja agradável, sirva de propiciação para mim e para todos, por quem o ofereci. Por Cristo Nosso senhor. Amém.
O sacerdote beija o altar e abençoa o povo:
Sacerdote: Abençoe-vos Deus onipotente, o Pai e o Filho e o Espírito Santo.
Ministro: Amém.
Sacerdote: O Senhor seja convosco.
Ministro: E com o vosso Espírito.
Sacerdote: Início do santo Evangelho segundo São João.
Ministro: Glória a vós, Senhor.
No princípio existia o Verbo e o Verbo estava com Deus e o Verbo era Deus. Este estava no princípio em Deus. Tudo foi feito por ele e sem ele nada foi feito do que é criado. Nele se achava a vida e a vida era a luz dos homens e a luz apareceu nas trevas e as trevas não a compreenderam. Houve um homem enviado por Deus, cujo nome era João. Este veio como testemunha, para dar testemunho da luz, a fim de que todos cressem por meio dele. Não era a luz, mas devia dar testemunho da luz, que era a luz verdadeira, que ilumina a todo homem vindo a este mundo. Vivia no mundo e o mundo por ele foi feito, no entanto o mundo não o conheceu. Entrou na sua propriedade e os seus não o receberam. Deu, porém, o poder de se tornarem filhos de Deus a todos os que o acolheram, aos que creem em seu nome, aos que nasceram não do sangue, nem do desejo da carne, nem da vontade do homem, mas nasceram de Deus. (Aqui todos se ajoelhem). E o verbo se fez carne e habitou entre nós. E nós vimos sua glória, glória própria do Unigênito do Pai, cheio de graça e de verdade.
Ministro: Graças sejam dadas a Deus."
Referências bibliográficas:
Obra fragmentada. p. 110-151.
Ministro: E com o vosso Espírito.
Tendo rezado a oração, chamada "postcommúnio", própria do dia, o sacerdote diz, novamente:
Sacerdote: O Senhor seja convosco.
Ministro: E com o vosso Espírito.
Sacerdote: Ide a missa está terminada.
Ministro: Graças a Deus.
Inclinado, no meio do altar, o sacerdote diz:
Aceitai complacente, ó Santíssima Trindade, a homenagem deste vosso servo, e concedei que o sacrifício, que eu, indigno, ofereci aos olhos de vossa majestade, vos seja agradável, sirva de propiciação para mim e para todos, por quem o ofereci. Por Cristo Nosso senhor. Amém.
O sacerdote beija o altar e abençoa o povo:
Sacerdote: Abençoe-vos Deus onipotente, o Pai e o Filho e o Espírito Santo.
Ministro: Amém.
Sacerdote: O Senhor seja convosco.
Ministro: E com o vosso Espírito.
Sacerdote: Início do santo Evangelho segundo São João.
Ministro: Glória a vós, Senhor.
No princípio existia o Verbo e o Verbo estava com Deus e o Verbo era Deus. Este estava no princípio em Deus. Tudo foi feito por ele e sem ele nada foi feito do que é criado. Nele se achava a vida e a vida era a luz dos homens e a luz apareceu nas trevas e as trevas não a compreenderam. Houve um homem enviado por Deus, cujo nome era João. Este veio como testemunha, para dar testemunho da luz, a fim de que todos cressem por meio dele. Não era a luz, mas devia dar testemunho da luz, que era a luz verdadeira, que ilumina a todo homem vindo a este mundo. Vivia no mundo e o mundo por ele foi feito, no entanto o mundo não o conheceu. Entrou na sua propriedade e os seus não o receberam. Deu, porém, o poder de se tornarem filhos de Deus a todos os que o acolheram, aos que creem em seu nome, aos que nasceram não do sangue, nem do desejo da carne, nem da vontade do homem, mas nasceram de Deus. (Aqui todos se ajoelhem). E o verbo se fez carne e habitou entre nós. E nós vimos sua glória, glória própria do Unigênito do Pai, cheio de graça e de verdade.
Ministro: Graças sejam dadas a Deus."
Referências bibliográficas:
Obra fragmentada. p. 110-151.
(Indisponibilidade de dados bibliográficos).
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