sábado, 2 de junho de 2018

ANO JUBILAR

"CONVITE A CONVERSÃO DO CORAÇÃO

O que você precisa saber sobre o Ano Jubilar.

Ano Jubilar é um tempo especial de acolhida às graças de Deus. 
É um convite à mudança de vida, reconciliação, gratidão e alegria pelo perdão recebido.

Jesus inaugura o Ano Santo com as seguintes palavras:
- "O Espírito do Senhor está sobre mim, porque Ele me consagrou com a unção, para anunciar a Boa Notícia aos pobres, enviou-me para proclamar a libertação aos presos e aos cegos a recuperação da vista; para libertar os oprimidos, e para proclamar um ano de graça do Senhor" (Lc 4, 18-19).

O Jubileu além de ser festa, júbilo e alegria, é convocação para a promoção da vida, fraternidade e justiça. Celebrar o Jubileu é aceitar Jesus Cristo, aderir seu Evangelho e comprometer-se com a sua proposta de instaurar o Reino de Deus.

Dois simbolismos deste Ano Jubilar: 
Porta Santa e Peregrinação.
O primeiro evoca o sentido de passagem pela porta que representa Cristo.
O segundo significa que não devemos nos acomodar.
Somos povo que caminha, estamos em processo de conversão. Toda peregrinação é uma demostração de fé que revela que estamos à caminho.

Um elemento constitutivo do Ano Jubilar são as Indulgências. É um dos meios pelos quais o Senhor, por Sua Igreja, nos anima e fortalece na luta, para vencer o pecado em todas as suas consequências.

Segundo o Catecismo da Igreja Católica as Indulgências estão ligadas estreitamente aos efeitos do Sacramento da Reconciliação (cfe. nº 1471).

Para ser retamente compreendida, as Indulgências devem ser situadas e vividas com outros elementos e iniciativas, por isso, não pode ser o centro de nossa atenção. Importa valorizar sem supervalorizar.


O QUE VOCÊ PRECISA SABER SOBRE INDULGÊNCIA.

É a remissão da Pena Temporal dos pecados já perdoados quanto à culpa pelo Sacramento da Reconciliação. É a extensão deste Sacramento. Manifesta a plenitude do perdão do Pai. Nos dá a graça da libertação dos resquícios dos pecados que ficaram.
PENA TEMPORAL
São marcas, resíduos dos pecados já perdoados, quanto à culpa, pelo Sacramento da Reconciliação. É, em síntese, "apego prejudicial às criaturas".

É, sentido este apego prejudicial às criaturas, quando após a confissão repetimos os mesmos pecados. 
Pensemos na nossa última confissão.
Apesar de arrependidos, é difícil conseguir uma profunda conversão.

Dois exemplos podem nos ajudar na compreensão da Pena Temporal:
- Quando somos submetidos a uma cirurgia, após a retirada dos pontos fica-nos a marca do ato cirúrgico.
A marca é a Pena Temporal, os pontos representam a Confissão.
- Joãozinho tirou nota vermelha. Aflito, contou aos pais, que o perdoaram. Mesmo perdoado Joãozinho teve que estudar mais para recuperar a nota vermelha.
Deus nos perdoa, reata nossa amizade com Ele, perdida pelo pecado. Fica a marca (a nota vermelha) do erro cometido.

Da mesma forma quando pecamos pedimos perdão e, se o fazemos com arrependimento e bom propósito, somos perdoados. Porém, o mal feito é perdoado mas nem sempre reparado ("satisfeito").

Receber a Indulgência é "apagar os vestígios" dos pecados já perdoados mas ainda não reparados.

Para compreender esta doutrina e prática da Igreja, é preciso admitir que o pecado tem uma dupla consequência.
O pecado grave priva-nos da comunhão com Deus, nos torna incapazes da vida eterna.  Esta privação se chama Pena Eterna. Para reatar a comunhão precisamos da absolvição sacramental. 
pecado, por outro lado, acarreta um apego prejudicial às criaturas que exige purificação, quer aqui na terra pela graça das Indulgências, ou depois da morte, estado chamado Purgatório. Esta purificação nos liberta da Pena Temporal do pecado.


O QUE É NECESSÁRIO PARA O INDULGÊNCIA JUBILAR?

- Confissão Sacramental.
(É o ponto de partida para obter Indulgência).

- Comunhão Eucarística.

- Oração nas intenções do Papa.
(Pode ser um Creio, Pai Nosso, e uma Ave Maria, ou outra oração segundo a piedade e a devoção de cada fiel).

Além disso, para exprimir a mudança de vida, resultante da comunhão com Cristo nos Sacramentos, devemos praticar as obras prescritas que são Atos de Caridade, de Penitência e de Piedade.


OBRAS DE CARIDADE
Consistem em atos que implicam doação de si mesmo em favor dos irmãos ou da comunidade, solidarizando-se com os mais necessitados.
Por exemplo:

- Visitar durante um tempo significativo, irmãos em necessidade ou dificuldade (doentes, presos, pessoas idosas e sozinhas, deficientes e outras em circunstâncias semelhantes), como que realizando uma peregrinação a Cristo presente neles.

- Dedicação do tempo livre, de forma significativa, às atividades comunitárias ou obras de caráter social (a favor da criança abandonada, dos drogados, das diversas pastorais sociais...).


OBRAS DE PENITÊNCIA
Consistem na prática da abstinência e do jejum, pelo menos por um dia, em favor dos mais necessitados.
Por exemplo:

- Abster-se do consumo de supérfluos (fumo, bebidas alcoólicas, doces e outras);

- Fazer jejum conforme o costume da Igreja (fazer somente uma refeição completa, não comer durante o dia entre as refeições e, nas outras refeições comer somente a metade do habitual);

- Praticar a abstinência de carne ou de outro alimento, especialmente mais caro ou refinado ou do qual se gosta mais, oferecendo aos pobres a quantia que foi economizada. O cálculo não seja matemático e nem mesquinho.


OBRAS DE PIEDADE
Consiste na peregrinação ou visita a uma das Igrejas indicadas e ali participar da Missa ou uma celebração litúrgica ou devocional, ou mesmo ficando um tempo em oração.

Lugares permanentes para obter diariamente a Indulgência:

- Catedral Metropolitana (Porto alegre/RS).
- Igreja Nossa Senhora do Rosário (Porto alegre/RS) e os Santuários.

- Uma vez por ano nas Paróquias:

Nossa Senhora dos anjos
Rua: Pedro Wagner, 717 - Gravataí/RS.
Fone: (51) 3488.1738

São Vicente de Paulo
Rua: Papa João XXIII, 316 - Cachoeirinha/RS.
Fone: (51) 3470.1587

- No dia da Festa do Padroeiro ou Padroeira em sua Paróquia.

A conclusão destas visitas, seja sempre, com a oração do Creio, Pai Nosso e uma invocação a Nossa Senhora nas intenções do Papa.

E AQUELES QUE ESTÃO IMPEDIDOS PELA ENFERMIDADE, VELHICE OU OUTRO MOTIVO QUE NÃO PERMITA QUE SAIA DE CASA COMO PODERÁ OBTER A INDULGÊNCIA JUBILAR? 

Poderão obtê-la unindo-se espiritualmente aqueles que cumprem as condições prescritas, oferecendo a Deus suas orações, sofrimentos e moléstias.

A Indulgência Jubilar pode ser recebida em benefício próprio ou aplicada aos falecidos, uma vez por dia.

PARA RECEBER A INDULGÊNCIA JUBILAR NÃO BASTA CUMPRIR AS EXIGÊNCIAS EXTERNAS DADAS PELA IGREJA. NÃO É UM RITO MÁGICO. É PRECISO SIM, UMA ATITUDE  INTERIOR DE TOTAL DESAPEGO E PROPÓSITO DE MUDANÇA DE VIDA.

Que o Jubileu seja uma oportunidade de comunhão, de generosidade e de muita caridade."

Referência bibliográfica:
PARÓQUIAS DA ÁREA NORTE 3. Rio grande do Sul/BR.

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