sábado, 19 de maio de 2018

OS GRUPOS RELIGIOSOS NO TEMPO DE JESUS

"III. Grupos político-religiosos
Na sociedade do tempo de Jesus podemos distinguir vários grupos, que se diferenciam no modo de se relacionar com a política, economia e religião, e que têm grande importância no quadro social da época."
Referência bibliográfica:
EVANGELHO. Edição Pastoral. Tradução e introduções: Ivo Storniolo. Euclides Martins Balancin.  2.ª edição. São Paulo: Edições Paulinas. 1989. p. 10.

"1. Saduceus
O grupo dos saduceus é formado pelos grandes proprietários de terras (anciãos) e pelos membros da elite sacerdotal. Têm o poder na mão, e controlam a administração da justiça no Tribunal Supremo (Sinédrio). Embora não se relacionem diretamente com o povo, são intransigentes em relação a ele, e vivem preocupados com a ordem pública. São os principais responsáveis pela morte de Jesus."
Referência bibliográfica:
EVANGELHO. Edição Pastoral. Tradução e introduções: Ivo Storniolo. Euclides Martins Balancin.  2.ª edição. São Paulo: Edições Paulinas. 1989. p. 11.

SADUCEUS
"No que se refere à religião, são conservadores: aceitam apenas a lei escrita e rejeitam as novas concepções defendidas pelos doutores da Lei e fariseus (crença nos anjos, demônios, messianismo, ressurreição)."
Referência bibliográfica:
EVANGELHO. Edição Pastoral. Tradução e introduções: Ivo Storniolo. Euclides Martins Balancin.  2.ª edição. São Paulo: Edições Paulinas. 1989. p. 11.

"2. Doutores da Lei (escribas)
O grupo dos doutores da Lei vai adquirindo cada vez maior prestígio na sociedade do tempo. Seu grande poder reside no saber. Com efeito, são os intérpretes abalizados das Escrituras, e daí serem especialistas em direito, administração e educação. A influência deles é exercida principalmente em três lugares: Sinédrio, sinagoga e escola."
Referência bibliográfica:
EVANGELHO. Edição Pastoral. Tradução e introduções: Ivo Storniolo. Euclides Martins Balancin.  2.ª edição. São Paulo: Edições Paulinas. 1989. p. 11.

DOUTORES DA LEI (ESCRIBAS) 
"Na sinagoga, eles são os grandes intérpretes das Escrituras, criando a tradição através da releitura, explicação e aplicação da Lei para os novos tempos. Abrem escolas e fazem novos discípulos."
Referência bibliográfica:
EVANGELHO. Edição Pastoral. Tradução e introduções: Ivo Storniolo. Euclides Martins Balancin.  2.ª edição. São Paulo: Edições Paulinas. 1989. pp. 11-12.

DOUTORES DA LEI (ESCRIBAS)
"Monopolizando a interpretação das Escrituras, tornam-se guias espirituais do povo, determinando até mesmo as regras que dirigem o culto."
Referência bibliográfica:
EVANGELHO. Edição Pastoral. Tradução e introduções: Ivo Storniolo. Euclides Martins Balancin.  2.ª edição. São Paulo: Edições Paulinas. 1989. p. 12

"3. Fariseus
O grupo dos fariseus é formado por leigos provindos de todas as camadas da sociedade, principalmente artesãos e pequenos comerciantes. A maioria do clero pobre, que se opõe à elite sacerdotal, também começa a pertencer a esse grupo."
Referência bibliográfica:
EVANGELHO. Edição Pastoral. Tradução e introduções: Ivo Storniolo. Euclides Martins Balancin.  2.ª edição. São Paulo: Edições Paulinas. 1989. p. 12


FARISEUS
"No terreno religioso, os fariseus se caracterizam pelo rigoroso cumprimento da Lei em todos os campos e situações da vida diária."
Referência bibliográfica:
EVANGELHO. Edição Pastoral. Tradução e introduções: Ivo Storniolo. Euclides Martins Balancin.  2.ª edição. São Paulo: Edições Paulinas. 1989. p. 12 


FARISEUS
"A maior expressão do farisaísmo é a criação da sinagoga, opondo-se ao Templo dominado pelos saduceus. Desse modo a sinagoga, com a leitura, interpretação dos textos bíblicos e oração, torna-se expressão religiosa oposta ao sistema cultural e sacrifical do Templo.
Os fariseus acreditam na predestinação, na ressurreição e no messianismo. Esperam um messias político-espiritual, cuja função será precipitar o fim dos tempos e a libertação de Israel. Esse messias será alguém da descendência de Davi. E, para os fariseus, a estrita observância da Lei, a oração e o jejum provocarão a vinda do Messias."
Referência bibliográfica:
EVANGELHO. Edição Pastoral. Tradução e introduções: Ivo Storniolo. Euclides Martins Balancin.  2.ª edição. São Paulo: Edições Paulinas. 1989. pp. 12-13.  

"4. Zelotas
Os zelotas se constituíram a partir dos fariseus. Provêm especialmente da classe dos pequenos camponeses e das camadas mais pobres da sociedade, massacrados por um sistema fiscal impiedoso. São religiosos e nacionalistas."
Referência bibliográfica:
EVANGELHO. Edição Pastoral. Tradução e introduções: Ivo Storniolo. Euclides Martins Balancin.  2.ª edição. São Paulo: Edições Paulinas. 1989. p. 13.

ZELOTAS 
"Querem restaurar um Estado onde Deus é o único rei, representado por um descendente de Davi (messianismo)."
Referência bibliográfica:
EVANGELHO. Edição Pastoral. Tradução e introduções: Ivo Storniolo. Euclides Martins Balancin.  2.ª edição. São Paulo: Edições Paulinas. 1989. p. 13.


ZELOTAS
"Entre os apóstolos de Jesus, provavelmente dois eram zelotas: Simão (Mc 3,19) e Judas Iscariotes. Simão Pedro parece adotar certos métodos dos zelotas."
Referência bibliográfica:
EVANGELHO. Edição Pastoral. Tradução e introduções: Ivo Storniolo. Euclides Martins Balancin.  2.ª edição. São Paulo: Edições Paulinas. 1989. p. 14.

"5. Herodianos (partidários de Herodes)
Os herodianos são os funcionários da corte de Herodes. Embora não formem um grupo social, concretizam a dependência dos judeus aos romanos. Conservadores por excelência, têm o poder civil da Galiléia nas mãos."
Referência bibliográfica:
EVANGELHO. Edição Pastoral. Tradução e introduções: Ivo Storniolo. Euclides Martins Balancin.  2.ª edição. São Paulo: Edições Paulinas. 1989. p. 14.

HERODIANOS (PARTIDÁRIOS DE HERODES) 
"São os responsáveis pela morte de João Batista."
Referência bibliográfica:
EVANGELHO. Edição Pastoral. Tradução e introduções: Ivo Storniolo. Euclides Martins Balancin.  2.ª edição. São Paulo: Edições Paulinas. 1989. p. 14.

"6. Essênios
Os essênios se tornaram mais conhecidos a partir da descoberta de documentos em grutas perto do mar Morto, em 1947. O grupo é resultado de fusão entre sacerdotes dissidentes do clero de Jerusalém e de leigos exilados.  Na época de Jesus, vivem em comunidade com estilo de vida bastante severo, caracterizado pelo sacerdócio e hierarquia, legalismo rigoroso, espiritualidade apocalíptica e a pretensão de ser o verdadeiro povo de Deus."
Referência bibliográfica:
EVANGELHO. Edição Pastoral. Tradução e introduções: Ivo Storniolo. Euclides Martins Balancin.  2.ª edição. São Paulo: Edições Paulinas. 1989. p. 14.

ESSÊNIOS
"Tendo deixado Jerusalém, dirigem-se para as regiões das grutas, para aí viverem ideal "monástico"."
Referência bibliográfica:
EVANGELHO. Edição Pastoral. Tradução e introduções: Ivo Storniolo. Euclides Martins Balancin.  2.ª edição. São Paulo: Edições Paulinas. 1989. p. 14.

ESSÊNIOS
"A organização da comunidade lembra muito a das ordens religiosas cristãs: condições severas para a admissão, tempo de noviciado, governo hierárquico, disciplina severa, rituais de purificação, ceias sagradas comunitárias. Esperam um messias chamado Mestre da justiça, que organizará a guerra santa para exterminar os ímpios e estabelecer o reino eterno dos justos."
Referência bibliográfica:
EVANGELHO. Edição Pastoral. Tradução e introduções: Ivo Storniolo. Euclides Martins Balancin.  2.ª edição. São Paulo: Edições Paulinas. 1989. pp. 14-15.

"7. Samaritanos
Apesar de não pertencerem ao judaísmo propriamente dito, os samaritanos são um grupo característico do ambiente palestinense. Mais ainda que os judeus, observam escrupulosamente as prescrições do Pentateuco. Mas eles não aceitam  os outros escritos do Antigo Testamento, nem frequentam o Templo de Jerusalém. Para eles, o único lugar legítimo de culto é o monte Garizim, que fica perto de Siquém, na Samaria. Esperam o Messias chamado Taeb (=aquele que volta). Esse messias não é descendente de Davi, e sim novo Moisés, que vai revelar a verdade e colocar tudo em ordem no final dos tempos."
Referência bibliográfica:
EVANGELHO. Edição Pastoral. Tradução e introduções: Ivo Storniolo. Euclides Martins Balancin.  2.ª edição. São Paulo: Edições Paulinas. 1989. p. 15.

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