quinta-feira, 19 de maio de 2016

SACRAMENTO DA PENITÊNCIA OU CONFISSÃO

A SANTA CONFISSÃO
"Divina instituição do sto. Sacramento da Penitência"
"N. Senhor Jesus Cristo apareceu no dia da sua gloriosa ressurreição aos seus discípulos, e estando no meio deles, lhes disse: "A paz seja convosco!" E tendo dito isto, mostrou-lhes as mãos e o lado. Então alegraram-se os discípulos por verem o Senhor.
Jesus disse pela segunda vez: 
"A paz seja convosco! Assim como o Pai me enviou, assim eu vos envio".
Depois de ter proferido estas palavras, soprou sobre eles e lhes disse:
"Recebei o Espírito Santo! Aquele a quem perdoardes os pecados, ser-lhe-ão perdoados, e aqueles a quem os retiverdes, ser-lhes-ão retidos".
(Evangelho de S. João, cap. 20)"
Adoremus. Manual de orações e exercícios piedosos. Dom Frei Eduardo, O.F.M. XXVII edição. Salvador/Bahia. Editora Mensageiro da fé.(Sem data, aproximado ao ano de 1930). p. 59.


"PALAVRAS DA SAGRADA ESCRITURA
O Senhor falou a Moisés, dizendo: Se uma alma pecar e o souber depois, confessará aquilo em que pecou; e o sacerdote orará por ela e pelo seu pecado.
(Lev. 5).
O que encobre as suas iniquidades, não prosperará; mas o que "as confessa e a elas renuncia", alcançará misericórdia.
(Prov. 23).
Se "confessarmos" os nossos pecados, Deus é fiel e justo para no-los perdoar e para nos purificar de toda a iniquidade.
(1 Epíst. de S. João, 1, 9)."
Adoremus. Manual de orações e exercícios piedosos. Dom Frei Eduardo, O.F.M. XXVII edição. Salvador/Bahia. Editora Mensageiro da fé.(Sem data, aproximado ao ano de 1930). p. 60.


"DOUTRINA DA STA. IGREJA CATÓLICA
A Penitência é próprio e verdadeiro Sacramento, instituído por Cristo, N. Senhor, para reconciliar os fiéis com o mesmo Deus, todas as vezes que, depois do Batismo, caírem em pecado.
No Sacramento da Penitência é necessário, "por direito divino", confessar todos os pecados mortais de que houver lembrança, feito o devido e diligente exame, ainda mesmo os ocultos, e as circunstâncias que mudam a espécie do pecado."
(Concílio de Trento, Sessão XIV).
Querendo receber com boa preparação o Sto. Sacramento da Penitência, medita, se for possível na véspera do dia da confissão, ao menos sobre alguns pontos da seguinte

LEITURA ESPIRITUAL
1. - Onde quer que estejas, e para qualquer lado que te voltes,  miserável serás, se te não convertes a Deus. Em tudo pondera o fim, e de que modo te apresentarás ante o rigoroso Juiz, a quem nada é oculto, que não se deixa aplacar com dádivas, nem admite desculpas, mas julgará segundo a justiça.
Insensato e mísero pecador, que responderás a Deus que conhece os teus crimes, tu que tremes diante do vulto de um homem irado? Por que não te acautelas para o dia do juízo quando ninguém poderá ser escusado ou defendido por nenhum outro?
Agora o teu trabalho é frutuoso, as tuas lágrimas são bem acolhidas, os teus gemidos são ouvidos, a tua dor é expiatória e meritória.
2. -  Aqui tem grande e salutar purgatório o homem paciente que, recebendo injúrias, mas se dói da maldade de quem lhe ofende, do que da própria ofensa; que de boa vontade ora por seus inimigos, não tarda em pedir a outros perdão; que mais facilmente se deixa levar à misericórdia do que à ira; que se faz violência a si mesmo, esforçando-se por submeter a carne ao espírito.
Melhor é purgar agora os pecados e extirpar os vícios, que deixá-los para serem extirpados na outra vida. Por certo nós mesmos nos enganamos pelo amor desordenado que temos à carne.
3. -  Que outra coisa devorará aquele fogo, senão os teus pecados? Quanto mais te poupas agora e segues os apetites da carne, tanto mais severamente serás depois atormentado, fazendo maior reserva de combustível para te queimar. No que mais tiveres pecado, nisso mais severamente serás castigado.
Ali os preguiçosos serão incitados por aguilhões ardentes, e os gulosos serão atormentados com sede e extrema fome.
Ali os impudicos e voluptuosos serão imersos em abrasado pez e fétido enxofre, e os invejosos uivarão como cães furiosos.
4. -  Não haverá nenhum vício que não tenha ali seu peculiar tormento. Os soberbos serão acabrunhados de toda a sorte de confusão, e os avarentos reduzidos a misérrima penúria.
Uma hora de suplício ali será mais insuportável, que cem anos da mais rigorosa penitência aqui. Ali não há sossego nem consolação alguma para os condenados, enquanto aqui, às vezes cessam os trabalhos, e somos aliviados por amigos.
Tem agora cuidado e dor dos teus pecados, para que, no dia do juízo, estejas seguro com os bem-aventurados. Porque então estarão os justos com grande confiança diante dos que os angustiaram e perseguiram. Então se levantará para julgar aquele que agora se sujeita humildemente ao juízo dos homens. Então terá muita confiança o pobre e humilde; não assim o soberbo que de todos os lados estremecerá de pavor.
5. -  Então se verá como fora sábio neste mundo, quem aprendera a ser menosprezado e tido por louco, por amor a Jesus Cristo. Então dará prazer toda a tribulação, sofrida com paciência, e a iniquidade será reduzida ao silêncio.
Os que foram dados à piedade, se encherão de alegria, e os irreligiosos, de tristeza. A carne então mais se regozijará de ter sido mortificada, do que se fora sempre nutrida em delícias.
Então resplandecerá a roupa vil, e a vestimenta preciosa obumbrar-se-á. Então será mais exaltada a simples obediência do que toda a astúcia do século.
6. -  Então se alegrará mais a pura e boa consciência do que a filosofia dos sábios. Então se estimará mais o desprezo das riquezas, do que todos os tesouros dos ricos da terra. Então te consolarás mais de haver orado com devoção, do que haver comido com regalo. Então te aproveitarão mais as boas obras, do que as muitas e lindas palavras. Mais agradará a vida austera e a rigorosa penitência, do que todas as delícias terrenas. Aprende agora a sofrer um pouco, para que possa livrar-te de coisas mais penosas. Experimenta, primeiramente aqui, o que poderás no outro mundo. Se agora tão pouco queres padecer, como poderás suportar tormentos eternos? Se agora o menor incômodo te torna tão impaciente, que fará então o inferno? Sem dúvida, não podes ter duas venturas: deleitar-te aqui no mundo, e depois reinar com Jesus no céu.
7. -  Se até hoje sempre tivesses vivido em honras e deleites, que te aproveitaria se agora mesmo tivesses de morrer? Vaidade tudo, pois, o que não for amar e servir somente a Deus.
De certo os que amam de coração a Deus não temem a morte, nem o suplício, nem o juízo, nem o inferno, porque o perfeito amor tem segura entrada com Deus. Mas quem se deleita ainda em pecar, não admira que tema a morte e o juízo.
Todavia, se não te desvias do mal pelo amor, convém ao menos que o faças pelo temor do inferno. Porém, aquele que despreza o temor de Deus, não poderá perseverar no bem, antes cairá muito depressa no laço do demônio.
8. -  Que pode dar-te o mundo sem Jesus? Estar sem Jesus é terrível inferno; estar com Jesus é doce paraíso. Estando Jesus contigo, nenhum inimigo poderá te ofender. Quem acha a Jesus, acha um grande tesouro, ou antes um bem superior a outro qualquer. Quem o perde, priva-se de muito mais do que um mundo inteiro. Viver sem Jesus é reduzir-se à extrema pobreza; estar bem com Jesus é tornar-se sumamente rico. Preferível é, pois, ter todo o mundo por inimigo que ofender a Jesus.
9. -  Confessarei, pois, contra mim mesmo  a minha iniquidade, confessar-vos-ei, Senhor, a minha fraqueza. Vede, Senhor, a minha fragilidade e abatimento que melhor conheceis que eu mesmo. Compadecei-Vos de mim e tirai-me desta lama, para que nela não fique atolado e submerso.
Ó fortíssimo Deus de Israel, zelador das almas fiéis, dignai-Vos olhar para os trabalhos e dores do vosso servo e assistí-lo em tudo. Rebustecei-me de força celestial, para que não me vença e domine esta carne miserável, ainda rebelde ao espírito e contra a qual convém combater, enquanto vivemos neste desgraçado mundo."
"Imit. I., 22, 24; II., 8; III., 20)."
Adoremus. Manual de orações e exercícios piedosos. Dom Frei Eduardo, O.F.M. XXVII edição. Salvador/Bahia. Editora Mensageiro da fé.(Sem data, aproximado ao ano de 1930). p. 60-64.


"ORAÇÕES PARA ANTES DA CONFISSÃO
A Deus Pai
Meu Deus e meu Pai, eis-me aqui de joelhos na vossa divina presença. Com os Santos e Anjos, eu Vos adoro e agradeço por vosso infinito amor, pois Vós me amastes desde toda a eternidade. Mas eu tenho sido ingrato, pecando contra o céu e diante de Vós. Meus pecados falam contra mim, deixando-me sem paz e sem consolação. Ó Pai de misericórdia, tende piedade de mim, já que me chamastes por vossa divina graça. Volto a Vós, meu Pai, não me desprezeis; restituí-me o vosso amor e o amparo precioso da vossa divina graça. Senhor Deus, misericórdia!
A Deus Filho
Ó Jesus, meu divino Salvador, humildemente Vos adoro. Vós me remistes pelo vosso precioso sangue, mas eu Vos tenho ofendido. Dulcíssimo Jesus, não sejais para mim Juiz, mas Salvador! Venho confessar-me ao vosso ministro, como ordenastes. Dai-me a graça de acusar, humilde e sinceramente, os meus pecados, para que ele conheça e cure, em vosso nome, as feridas de minha alma. Meu Jesus, misericórdia! Perdoai-me pelos méritos do vosso sagrado Sangue que derramastes por mim.
A Deus Espírito Santo
Espírito Santo, com todos os Anjos Vos adoro. Dignai-Vos lançar em meu coração um raio da vossa luz celeste. Vinde ajudar-me nesta hora com o auxílio da vossa divina graça. Esclarecei o meu entendimento, para que eu bem conheça os meus pecados. Tocai o meu coração, a fim de eu detestar as minhas culpas. Purificai os meus lábios, para que possa confessá-las todas e merecer o perdão. Vinde, Espírito Santo, santificai a minha alma, vinde e transformai o meu coração para o bem.
À Santíssima Trindade
Ó Santíssima Trindade, um só Deus em três pessoas! Adorado, bendito, e santificado seja o vosso nome! Tende piedade de mim, pecador, porque me criastes para Vós. Livrai-me de todos os meus pecados, e dai-me o vosso amor.
A Maria Santíssima
Ó Maria Santíssima, augusta Mãe de Deus e minha mãe querida, já que tão bondosa vos mostrais para com os pobres pecadores que deveras desejam converter-se, favorecei-me neste momento. Vós sois, depois de Jesus, a minha mais firme esperança. Ó Maria, refúgio dos pecadores, Mãe da divina graça, rogai por mim.
Doce Coração de Maria, sede minha salvação. Amém.
(300 dias de Indulg.)
Aos Santos e Anjos
S. José, meu Sto. Anjo da guarda, Santos e Anjos, rogai por mim, para que eu faça uma boa confissão e alcance a graça de emendar seriamente a minha vida. Amém."
Adoremus. Manual de orações e exercícios piedosos. Dom Frei Eduardo, O.F.M. XXVII edição. Salvador/Bahia. Editora Mensageiro da fé.(Sem data, aproximado ao ano de 1930). p. 64-66.


"ATO DE CONTRIÇÃO
Para crianças: Meu Deus, tenho muita pena de ter pecado, pois mereci ser castigado e ofendi a Vós, meu Pai e meu Salvador. Perdoai-me, Senhor. Não quero mais pecar.
Para adultos: Meu Jesus crucificado por minha culpa, estou muito arrependido de ter feito pecado pois ofendi a vós que sois tão bom, e mereci ser castigado neste mundo ou no outro. Mas perdoai-me, Senhor. Não quero mais pecar. Amém.
Espera, então, até que o confessor diga:
"Louvado seja N. S. Jesus Cristo!"
"Para sempre seja louvado!"
Depois, retira-te com recolhimento.
Nota: - 1) Havendo muita afluência de penitentes, basta dizer no princípio da Confissão.
"Padre, dai-me a vossa bênção, porque pequei. Faz... semanas, ... meses, que me confessei. Eu me acuso... etc".
2) Tendo cometido apenas faltas veniais, convém incluíres na confissão algum pecado mais grave da vida passada, que mais te mova à contrição, dizendo, depois de ter acusado os pecados veniais: Eu me acuso, enfim, de todos os pecados da minha vida passada, principalmente de ter... (aqui dirás algum pecado da vida passada que mais te pesa). - Peço a Deus perdão, e a vós, Padre, penitência e absolvição."
Adoremus. Manual de orações e exercícios piedosos. Dom Frei Eduardo, O.F.M. XXVII edição. Salvador/Bahia. Editora Mensageiro da fé.(Sem data, aproximado ao ano de 1930). p. 79.

"A SANTA CONFISSÃO
Advertências e objeções
Um dos mais preciosos benefícios de Deus é, sem dúvida, a confissão, pois a consciência, embora não esclarecida pela religião e a revelação divina, nos acusa de não poucas faltas, enchendo-nos de remorsos, dos quais só a confissão nos pode livrar.
Deus prescreveu a confissão, por ser um Pai prudente e misericordioso. O pai exige do filho que reconheça a sua falta. E a experiência ensina que a comunicação das mágoas da alma traz alívio e alento. Como é prudente a lei da confissão.
Deus mesmo esteve na terra e perdoou os pecados sensivelmente. Ao sair deste mundo, não nos quis privar deste insigne dom do seu Coração amoroso e compassivo. Constituiu portanto substitutos, os sacerdotes, a quem encarregou de perdoar todos os pecados, sem exceção alguma, com a única condição indispensável por ele estabelecida: serem confessados como arrependimento.
Daí julga no que dizem: 1. Foram os padres que inventaram a confissão. R. 1. Não! Quem a instituiu foi o próprio Deus, Pai bondoso e cheio de misericórdia. R 2. Na igreja Católica a confissão sempre esteve em uso. Os documentos históricos de todos os séculos, também do primeiro, falam claramente a esse respeito. R. 3. Os próprios padres estão sujeitos a esta lei geral.
2. Basta confessar-me a Deus. R. Deus não aceita semelhante confissão, pois o código da Lei cristã, o santo evangelho, contém esta disposição do Legislador: A quem vós perdoardes os pecados ser-lhe-ão perdoados; Portanto, quem não quiser ser perdoado pelo sacerdote confessar-se a ele, ou, em caso de impossibilidade, não tiver ao menos a séria vontade de fazê-lo, não será perdoado por Deus, ainda que reze o ato de contrição com a boca. Deus não se pode contradizer.
3. Não matei, não roubei, não fiz mal a ninguém, para quê confessar-me? R. 1. São dez os mandamentos de Deus e não três. Cumpriste o teu dever para com Deus e o próximo? R. 2. Há igualmente gravíssimos pecados de pensamento.
4. Para que me serve a confissão? R. Observa o moço, ainda há pouco tão libertino, atualmente tão sóbrio, casto, obediente. Sua mãe saberá dizer para que serve a confissão. Vê aquele operário, há pouco tão devasso e pródigo, agora econômico e amante do lar. Sua mulher, outrora tão acabrunhada, acha que a confissão produz bons efeitos. Considera o empregado, há pouco tão ímpio, vingativo, orgulhoso, injusto, agora tão respeitador de Deus, do próximo, dos direitos alheios, do dinheiro público. O povo conhece perfeitamente a data da mudança, e sabe dizer o que vale a confissão.
5. Eu, ajoelhar-me aos pés de um padre? R. 1. Das duas uma: ou te confessas agora ao ouvido de um só homem, o padre, autorizado por Deus, obrigado a ser compassivo e a absolver a todo o penitente bem disposto, e serás perdoado e recebido como filho de Deus: ou haverás de te confessar no dia do juízo final, perante o mundo inteiro, a Deus, juiz então irado e inflexível e serás, sem perdão, condenado e repelido como inimigo de Deus e filho de Satanaz. Que julgas ser preferível? A lei da confissão é uma necessidade férrea. R. 2. O pecado é que avilta, não a penitência. R. 3. Reis, filófosos, cientistas se ajoelharam aos pés do confessor, os santos todos: Santo Antônio, Santa Rita, São Francisco de Assis, São Vicente de Paula o fizeram. Julgas ser mais do que eles? Para os orgulhosos não existe céu.
6. Não tenho pecados. R. Tens, sem dúvida, mas é que lhes dás o sonoro nome de virtudes.  Chamas teu orgulho, brio; tuas conversas indecorosas, gracejos; tua devassidão, fraqueza; tua inimizade, legítima defesa; teu rancor, justiça; tuas calúnias, conversa; tuas fraudes, habilidade; tua raiva, caráter ríspido; tua negligência nos deveres de religião, ocupação de força maior; tua negação de fé, condescendência prudente. Mas a morte não rasgará, sem piedade, este engano. As balanças dos homens são muito diferentes das balanças de Deus, usadas no juízo. O orgulho é o mentiroso mais descarado."
Obra fragmentada p. 44-47. 
(Indisponibilidade de dados bibliográficos).


"PREPARAÇÃO PARA A CONFISSÃO.
1. Pede a Deus a graça de conhecer teus pecados e a sua gravidade. Comete-se um pecado mortal quando se transgride a lei de Deus em matéria grave, com plena advertência e perfeito consentimento.
O pecado grave é o maior mal que pode haver. Foste criado para Deus, o sumo Bem; pelo pecado o abandonas voluntariamente, voltando-lhe as costas, com desprezo. És filho de Deus pela graça; pelo pecado a perdes, desprezas a tua filiação, a tua nobreza divina e preferes ser filho de Satanaz e do inferno. O pecado transformou anjos em demônios, e trouxe a morte dolorosa e temida aos homens. O pecado é uma revolta contra Deus, um mal tão horroso, que só o próprio Deus é capaz de dar perfeita satisfação por ele; pelo que Deus Filho morreu na cruz, tomando sobre si, num excesso de amor, os pecados dos homens, apagando-os todos.
AO ESPÍRITO SANTO
Vinde, Santo Espírito, enchei os corações dos vossos fiéis, e acendei neles o fogo do vosso amor. Pai nosso, Ave Maria, Glória.
2. Faze o exame de consciência com o seguinte questionário:
Perguntas preliminares
Fiz a última confissão com verdadeira dor dos meus pecados, com firme propósito de emenda? Cumpri a penitência? Calei algum pecado grave? Talvez em várias confissões? Disfarcei advertidamente alguma circunstância importante?
1.º Mandamento: Neguei a fé? Duvidei voluntariamente de algum artigo dela? Li livros, revistas e jornais contrários à fé? Escarneci das coisas da religião ou das cerimônias religiosas? Assisti a sessões espíritas? Dei ouvidos a inimigos da religião? Queixei-me de Deus, estando doente, ou sofrendo contrariedades? Cometi sempre mais pecados com a esperança temerária de confessar tudo mais tarde? Deixei de rezar por muito tempo?
2.º Mandamento: Blasfemei contra Deus, dizendo: Deus é injusto; Deus se esqueceu de mim? Roguei pragas? Cumpri as promessas feitas? Jurei falso? Jurei sem necessidade?
3.º Mandamento: Deixei de ouvir missa nos dias santificados por própria culpa? Cheguei tarde à missa por minha culpa? Durante ela distraí-me com conversas, olhares, gestos ou sinais levianos? Trabalhei ou mandei trabalhar nestes dias, em obras servis, por tempo notável e sem necessidade? Gastei parte do dia em jogos e divertimentos perigosos? Comunguei no tempo da Páscoa? Comi carne nos dias proibidos sem causa justa?
4.º Mandamento: Fui desobediente aos pais, superiores, autoridades, talvez em coisas importantes? Desejei-lhes algum mal, ou a morte? Resmunguei? Obedeci em coisas contrárias à lei de Deus? Negligenciei como pai, mãe, chefe de família, a educação, a instrução religiosa dos meus filhos e súditos?  Afastei-os de más companhias e más leituras? Dei-lhes o tempo necessário para cumprirem os seus deveres de cristãos?
5.º Mandamento: Tive ódio do meu próximo?  Quis vingar-me dele? Alegrei-me com a sua desgraça? Desejei-lhe algum mal, a morte? Fui impaciente? Seduzi alguém ao pecado? Ensinei a praticar pecados, talvez mortais? Tenho-me excedido no comer e beber?
6.º e 9.º Mandamentos: Deleitei-me com pensamentos e desejos desonestos? Proferi palavras, gracejos, cantigas imorais?  Li livros, romances imorais? Olhei para coisas desonestas? Pratiquei ações feias comigo ou com outros? Evitei o perigo de cometer pecado impuro? Provoquei outros a pecar com palavras, olhares, gestos, modo de trajar? Frequentei casas, teatros e divertimentos imorais?
7.º e 10.º Mandamentos: Prejudiquei ou tive vontade séria de prejudicar alguém, furtando, enganando nas compras, vendas, pesos, medidas? Deixando de pagar aos credores, criados? Não restituindo objetos emprestados, achados, apesar de conhecer o dono, emprestando com usura? Fiz dívidas, sabendo que não podia pagar? Auxiliei outros a pecar, aconselhando, encobrindo? Fiz demasiadas despesas? Recusei dar esmola para o sustento da igreja, do custo divino?
8.º Mandamento: Levantei falso testemunho, causando dano grave, fazendo perder o emprego? Menti? Prejudiquei a outros mentindo? Falei mal do próximo e o caluniei, talvez em coisa grave? Fiz juízo temerário? Revelei faltas ocultas do próximo?
3. Depois do exame faze o ato de contrição.
A contrição é a parte mais importante da confissão. Não pode ser substituída. A contrição é a mágoa da alma de ter ofendido a Deus; não é um vago sentimento, mas um ato de vontade uma resolução que, por graves motivos, lança o pecado longe de si, e o aborrece como ao maior mal, propondo emenda séria da vida.
A contrição não se funda em motivos naturais, como são: más consequências para a saúde, posição, honra; mas nos sobrenaturais, ensinados pela fé: Deus, o inferno. Se alguém aborrece o pecado mais que a todos os males, mas unicamente amedrontado pelo inferno que mereceu tem uma contrição imperfeita, que é, porém, suficiente para a confissão, e se chama atrição. Se alguém aborrece o pecado por ter ofendido ao Deus e Pai de bondade, magoado o Coração divino, tem contrição perfeita, que, junto com o propósito de se confessar, perdoa os pecados já antes da absolvição, deixando todavia a obrigação de os confessar antes de comungar. Ninguém, tendo consciência de ter cometido pecado grave, pode comungar sem prévia confissão sacramental, por maior que julgue ser o seu arrependimento. (Can. 856).
Para chegar a contrição perfeita, podes rezar esta curta oração:
Ó meu Deus, oxalá eu pudesse aborrecer sempre os meus pecados por contrição perfeita! Oxalá o meu coração pudesse compreender não só o motivo do medo, mas o motivo do amor!
Ó meu sumo Bem, Deus de santidade e beleza, Deus de infinita benevolência para comigo, meu Jesus, meu Senhor crucificado! O pensamento de vos ter desprezado, de vos ter ofendido, de vos ter magoado, enche-me de dor e confusão. Sim, meu Deus, eu tenho ódio ao pecado, porque vos ofendi. Oxalá nunca o tivesse cometido! Senhor meu Jesus Cristo, Deus e homem verdadeiro, Criador e Redentor meu, por serdes vós quem sois, sumamente bom e digno de ser amado sobre todas as coisas, e porque vos amo e estimo, pesa-me, Senhor, de todo o meu coração de vos ter ofendido e proponho firmemente, ajudado com os auxílios da vossa divina graça, emendar-me e nunca mais vos tornar a ofender; espero alcançar o perdão de minhas culpas pela vossa infinita misericórdia. Amém.
A quem reza este ato de contrição perfeita sinceramente arrependido, Deus perdoa logo os pecados por maiores que sejam, ficando, porém, a obrigação grave por ele imposta de confessar os pecados mortais perdoados por este ato, a não ser que já não haja ocasião de fazê-lo. Quem, portanto, em perigo de vida, não tendo possibilidade de acusar-se a um confessor, mas rezar sinceramente este ato de contrição, ou um outro semelhante, fica reconciliado com Deus. Porém, se escapar do perigo, deve suprir a acusação sacramental.
4. Com sentimentos de um filho arrependido, dize ajoelhado no confessionário: Padre, dai-me a vossa bênção porque pequei. Confessei-me, pela última vez há... Cometi os seguintes pecados... (dize os pecados).
Para terminar acrescenta: Acuso-me e arrependo-me também dos pecados já confessados, principalmente dos que cometi contra o... mandamento, e peço uma penitência e a absolvição.
5. Escuta atentamente os conselhos do confessor e em sinal da pronta aceitação da penitência dize: Obrigado. Renova o ato de contrição. Ouvindo a saudação: Louvado seja Nosso Senhor Jesus Cristo, ou semelhantes palavras, responde: Para sempre seja louvado, ou Amém, e sai do confessionário como se ouvísseis a voz de Cristo: "Não peques mais, para que te não suceda alguma coisa pior".
É indispensável que o ato de contrição seja feito antes da absolvição, de maneira que, sem esta precedência, a absolvição não produz nenhum efeito, o sacramento é inválido e os pecados graves devem-se confessar de novo."
Obra fragmentada p. 47-52. 
(Indisponibilidade de dados bibliográficos).

"PREPARAÇÃO PARA A CONFISSÃO.
Venerando as cinco chagas de Jesus Cristo.
Ato de contriçãoAo prostrar-me ante vós, ó meu amabilíssimo Redentor crucificado, a consciência me acusa de vos ter cravado na cruz tantas vezes quantas cometi pecado grave, ofendendo-vos com enorme ingratidão.
Meu Deus, sumo e perfeitíssimo Bem, digno de todo o meu amor, por me haverdes sempre enriquecido de graças, não posso, em minha miséria, desfazer como quisera minhas obras más. Detesto-as, porém, com íntima dor de vos ter ofendido, a vós que sois a Bondade infinita. E, ajoelhado a vossos pés, procuro, ao menos, compadecer-me de vós, dar-vos graças, pedir-vos perdão e emenda, e, com todo o fervor, preparar-me para a confissão.
À santa chaga do pé esquerdo: Adoro-vos, sacratíssima chaga do pé esquerdo. Compadeço-me de vós, ó Jesus, pela acerbíssima dor que padecestes. Dou-vos graças pelo amor com que tanto vos afadigastes por me afastar do caminho da perdição, ensanguentando-vos entre os espinhos e abrolhos de meus pecados. Ofereço ao Eterno Pai o amor e as dores de vossa santíssima humanidade em expiação de minhas iniquidades, que detesto agora com sincera e profunda contrição.
Pai nosso, Ave-Maria, Glória.
Fazei, santa Mãe de amor, que se imprimam no meu peito as chagas do Redentor.
À santa chaga do pé direito: Adoro-vos, sacratíssima chaga do pé direito. Ó meu Jesus, compadeço-me de vós pela acerbíssima dor que padecestes. Dou-vos graças pelo amor com que, sofrendo angústias e derramando o sangue, quisestes ser traspassado para reparar a liberdade e os prazeres que concedi às minhas desenfreadas paixões. Ofereço ao Eterno Pai as dores e o amor de vossa santíssima humanidade, pedindo-lhe a graça de fazer-me chorar com ardentes lágrimas as minhas faltas e de perseverar no bem começado, sem jamais tornar a separar-me da obediência aos divinos preceitos.
Pai nosso, Ave-Maria, Glória.
À santa chaga da mão esquerda: Adoro-vos, sacratíssima chaga da mão esquerda. Ó meu Jesus, compadeço-me de vós pela acerbíssima dor que padecestes. Dou-vos graças por me terdes afastado com tanto amor dos flagelos e da eterna condenação, que mereci por minhas iniquidades. Ofereço ao Eterno Pai as dores e o amor de vossa santíssima humanidade, rogando-lhe a graça de aproveitar o tempo que ainda me resta de vida, em produzir dignos frutos de penitência, atenuando, assim, a ira da justiça divina.
Pai nosso, Ave-Maria, Glória.
Fazei, santa Mãe de amor, que se imprimam no meu peito as chagas do Redentor.
À santa chaga do mão direita: Adoro-vos, sacratíssima chaga da mão direita. Ó meu Jesus, compadeço-me de vós pela acerbíssima dor que padecestes. Dou-vos graças por me terdes sempre enriquecido de benefícios com tanto amor, não obstante eu corresponder tão mal à vossa graça. Ofereço ao Eterno Pai as dores e o amor de vossa santíssima humanidade, a graça de mudar o meu coração e os meus afetos, e de fazer que pratique todas as minhas ações em conformidade com o seu divino beneplácito.
Pai nosso, Ave-Maria, Glória.
Fazei, santa Mãe de amor, que se imprimam no meu peito as chagas do Redentor.
À santa chaga do lado: Adoro-vos, sacratíssima chaga do lado de Jesus. Compadeço-me de vós, ó Jesus, pelo cruel insulto que padecestes. Dou-vos graças pelo amor com que permitistes que fosse pelo amor com que permitistes que fosse ferido o vosso lado e o vosso Coração, e com que destes as últimas gotas de sangue e água, para tornar copiosa a minha redenção. Ofereço ao Eterno Pai os ultrajes e o amor de vossa santíssima humanidade, para que naquele coração amorosíssimo, pronto e desejoso para acolher os maiores pecadores, entre também a minha alma e dali não se aparte mais.
Pai nosso, Ave-Maria, Glória.
Fazei, santa Mãe de amor, que se imprimam no meu peito as chagas do Redentor.
À Mãe dolorosa: Santíssima Virgem Maria, Mãe de Deus, mártir do amor e de dor, ao testemunhar os tormentos e opróbrios de Jesus, vós concorrestes no benefício de minha redenção com as angústias e aflições sem número que sofrestes, e com a oferta que fizestes ao Eterno Pai do seu e vosso Unigênito, em holocausto e vítima de propiciação por meus pecados. Dou-vos graças pelo amor ilimitado com que intercedestes junto ao Pai e ao Filho por mim, pedindo a graça da total correção de meus costumes, para que não torne a crucificar, com minhas culpas, o meu amoroso Redentor, mas, perseverando em sua graça, obtenha a vida eterna pelos merecimentos de sua dolorosa paixão e morte na cruz. Três Ave-Marias.
                                          Oremos
Ó Senhor Jesus Cristo, que na hora sexta subistes ao patíbulo da cruz para a redenção do mundo, e derramastes o vosso precioso sangue para a remissão dos pecados, humildemente vos rogamos concedais que, depois da nossa morte, cheios de gozo, entremos no paraíso. Vós que viveis e reinais pelos séculos dos séculos. Amém.
(5 anos de indulg. - plen. rec. mens. cond. cost.)
Interceda por nós, ó Senhor Jesus Cristo, agora e na hora da nossa morte, ante a vossa clemência, a beatíssima Virgem Maria, vossa Mãe, cuja sacratíssima alma traspassou a espada de dor na hora da vossa paixão. Amém."
Obra fragmentada p. 52-57. 
(Indisponibilidade de dados bibliográficos). 


"ORAÇÃO PARA DEPOIS DA CONFISSÃO
Ação de graças
Como vos manifestarei minha gratidão, meu Deus e meu Pai, pela bondade, pelo amor, pela misericórdia que agora tivestes comigo! Destes-me, pelos merecimentos de Jesus Cristo, a absolvição dos meus pecados pela boca do vosso ministro. É verdade, meu Deus, Vós não quereis a morte do pecador, mas que ele se converta e viva.
Ó minha alma, alegra-te no Senhor, glorifica ao teu Deus, dá graças sem cessar ao teu Salvador."
Adoremus. Manual de orações e exercícios piedosos. Dom Frei Eduardo, O.F.M. XXVII edição. Salvador/Bahia. Editora Mensageiro da fé.(Sem data, aproximado ao ano de 1930). p. 80.

                        "ORAÇÃO APÓS A CONFISSÃO
Senhor, tomarei a firmíssima resolução de evitar, aborrecer e detestar o pecado, para sempre, por amor de Vós. Seja a maior consolação e felicidade de minha vida, a de cumprir fielmente os vossos santos mandamentos.
Quero reparar as minhas faltas e os meus pecados pela oração, pela mortificação dos sentidos e pelo santo zelo e fervor no vosso serviço. Senhor, Vós sabeis todas as coisas, sabeis que é sincero o meu bom propósito de amar-Vos até o fim. Mas, ó meu Jesus, sou frágil e inconstante. Vós mesmos dissestes no Horto das Oliveiras: "O espírito está pronto mas a carne é fraca". Portanto Vos peço humildemente, com santa confiança, ajudai-me com a vossa divina graça, e fortalecei-me no combate contra as tentações.
Meu amabilíssimo Jesus, encerrai-me em vosso divino Coração, para que nem o mundo, nem o inferno, nem divertimentos, nem tribulações, nem a mesma morte me possam separar de Vós. Dai-me a graça da perseverança, para que possa glorificar com os Santos e Anjos a vossa infinita misericórdia por toda a eternidade. Amém.
Dulcíssimo Coração de Jesus, sede o meu amor! Jesus, vinde a mim e ficai comigo; fazei que eu Vos ame cada vez mais, resistindo às tentações e sofrendo tudo com paciência por vosso amor.
Reza agora, se for possível a penitência, imposta pelo confessor. Depois irás ainda ao Altar de N. Senhora para rezar o seguinte
ORAÇÃO A MARIA SANTÍSSIMA
(para alcançar a perseverança)
Santíssima Virgem Maria, Rainha do céu, tenho tido a desgraça de cair em pecado, mas arrependido recebi perdão no santo Sacramento da penitência. Venho humildemente a Vós, ó minha Mãe Santíssima, para Vos agradeder, de todo o meu coração, por me haverdes ajudado e alcançado de Jesus o perdão das culpas. De novo me consagro ao vosso serviço. Lembrai-vos, ó minha doce Mãe, de que tornei a ser vosso filho; tende compaixão de mim e recebei-me de novo debaixo da vossa maternal proteção.
Em Vós ponho, depois de Jesus, toda a minha confiança, e espero que não me abandonareis, como mereço. Pois, ainda estou exposto ao perigo de tornar a ofender ao vosso divino Filho e meu Senhor Jesus Cristo, a quem quero amar até ao último suspiro. Os meus inimigos não dormem, as tentações me hão de perseguir de novo por toda a parte. Protegei-me, Rainha gloriosa do céu; defendei-me, ó minha Mãe Maria; socorrei-me contra os ataques do inferno, ó Virem imaculada!
Não, não terei a desgraça de perder a minha alma e ao meu Deus, pois é esta a graça  que vos peço, ó Maria, e que espero alcançar por vossa piedosa intercessão. Amém."
Indulgência: "(100 dias de Indulg.)"
"Ó Maria, concebida sem pecado, rogai por nós que recorremos a Vós.
S. José, meu Sto. Anjo da guarda, Anjos e Santos, rogai por mim."
Indulgência: "(100 dias de Indulg.)"
"Lembra-te ainda em casa dos bons conselhos do confessor e prepara o teu coração para a Sagrada Comunhão."
Adoremus. Manual de orações e exercícios piedosos. Dom Frei Eduardo, O.F.M. XXVII edição. Salvador/Bahia. Editora Mensageiro da fé.(Sem data, aproximado ao ano de 1930). p. 83-85. 

"DEPOIS DA CONFISSÃO.
1. Agradece o benefício recebido (Salmo 29):
Exalto-vos, Senhor, porque me livrastes (do pecado, recebendo-me de novo como filho),
E não permitistes se alegrassem à minha custa meus inimigos (os espíritos infernais)
Senhor, meu Deus,
A vós clamei (pedindo perdão) e me sarastes;
E me salvastes dos que descem à sepultura.
Cantai ao Senhor os que lhe sois fiéis;
Dai graças ao seu santo nome,
Porque um instante dura a sua cólera,
A vida inteira, sua benevolência.
Pela tarde o pranto,
De manhã, a alegria.
Mas na minha segurança (confiado só em mim) eu dizia:
"Não vacilarei nunca."
Senhor, na benevolência,
Destes-me honra e poder;
Quando escondestes vossa face,
Senti-me perturbado.
A vós, Senhor elevo meu clamor
E a misericórdia de Deus imploro:
"Que vos aproveita o meu sangue,
A minha descida à sepultura?
Por ventura há-de o pó louvar-vos?
E enaltecer a vossa fidelidade?"
Ouvi, Senhor, e compadecei-vos de mim,
Vinde, Senhor, em meu socorro.
Convertestes em alegre dança as minhas lamentações,
Rasgastes meu cilício, e me cingistes de alegria.
Para que minha alma vos cante
E não se cale.
Senhor, meu Deus.
Direi para sempre os vossos louvores. -
Glória, amor e gratidão ao Sagrado Coração de Jesus.
(300 dias)
Ó Coração, cheio de amor, ponho toda a minha confiança em vós, pois tudo temo da minha fraqueza, mas tudo espero de vossa bondade.
(300 dias - plen. mens. cond. cost.)
Ó Virgem Maria, que nunca fostes manchada pelo pecado original e pela culpa atual, a vós recomendo e confio a pureza do meu coração.
(300 dias)
Ó Maria, que sem mancha entrastes no mundo, alcançai-me de Deus a graça de deixá-lo sem culpa.
(300 dias)
2. Reza a penitência, se for possível, antes de deixar a igreja.
3. Pede a bênção:
Eterno Pai, oferecemo-vos o sangue preciosíssimo de Jesus, derramado por amor de nós com tanta caridade e sofrimento, da chaga da sua mão direita, e pelos merecimentos e virtudes, suplicamos à vossa Divina Majestade nos concedais vossa bênção, para que por ela sejamos defendidos dos nossos inimigos e livres de todos os males, dizendo: A bênção de Deus onipotente, Pai, Filho e Espírito Santo, desça sobre nós e permaneça para sempre.
Pai nosso, Ave-Maria, Glória."
Obra fragmentada p. 57-59. 
(Indisponibilidade de dados bibliográficos).

"É evidente que o primeiro passo para a santidade é a reconciliação. Primeiramente, com Deus."
Referência bibliográfica:
NOVENA DO ESPÍRITO SANTO. A cura do coração. Pe. Haroldo J. Rahm, SJ. Maria J. R. Lamego. 14.ª edição. Edições Paulinas. 1991. p. 17.
                       

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